quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Por que as Deusas greco-romanas exercem tanto fascínio e curiosidade sobre nós? Qual é a relação entre mitologia e astrologia?

PERGUNTA:
> 1) Por que as Deusas greco-romanas exercem tanto fascínio e curiosidade
> sobre nós? Qual é a relação entre mitologia e astrologia?

CARLOS HOLLANDA:
Eu diria que todo e qualquer personagem mitológico irá exercer esse
fascínio, uma vez que todas as narrativas nas quais estão inseridos
remeterão a questões inerentemente humanas, seus problemas, vícios e
virtudes. E não seriam somente os greco-romanos. Personagens de todos
os panteões e culturas se equivalem em vários sentidos, formando o
arcabouço de experiências e modelos que norteiam e podem ajudar a
explicar, segundo um pensamento mítico, o comportamento e os eventos
que vivemos. As deusas obviamente constituem referências
importantíssimas, pois tratam do aspecto feminino do ser humano,
homens e mulheres. A expressão emocional, segundo muitos modelos
culturais ocidentais, por exemplo, é representada por figuras
femininas, desde a grega Afrodite até a sumeriana Ereskigal (a
terrível deusa do submundo). Entretanto, há elementos intersticiais
entre o feminino e o que culturalmente, desde a Antigüidade grega,
seria considerado "masculino": a sábia e estratégica deusa Atená,
saída da racional, patriarcal e imperial cabeça de Zeus, representa,
ainda hoje, a idéia que fazemos de Razão. Note que os atributos das
deusas muitas vezes servem como referência para conceitos que em
muitos idiomas estão no feminino. A razão é uma delas. Os mitos não
são apenas histórias para entreter. São exemplos do nosso próprio
comportamento. Na psicologia junguiana vamos associá-los ao conceito
de arquétipos, que constituem grande parte do inconsciente coletivo.

A relação entre mitologia e astrologia se dá de muitas formas. Hoje
não consigo conceber uma astrologia praticada sem o suporte
mitológico. O mapa de nascimento é uma espécie de narrativa
individual. Consiste numa narrativa mítica, com seus atores, cenário e
trama equivalendo aos planetas, signos, casas, aspectos e ciclos. Cada
ser humano, por mais racional, cético e pouco afeito a temas míticos
ou místicos invariavelmente vive uma narrativa mitológica pessoal, se
pensarmos em termos astrológicos. Os deuses, deusas e demais
personagens humanos e semi-divinos são expressões de nossas
características intrínsecas e o mapa astrológico permite realizar uma
leitura muito coerente desse "livro" que somos todos.

PERGUNTA:
> 2) Existe, por exemplo, uma ligação entre a influência que o planeta Vênus
> exerce sobre nós e as características atribuídas à deusa Vênus (Afrodite, na
> Grécia)? Poderia dar outros exemplos?

CARLOS HOLLANDA:
Certamente existe essa ligação. Vênus, na mitologia, é a "deusa do
amor", mas essa seria uma acepção um pouco simplista para esse símbolo
tão complexo. Vênus representa o desejo, a capacidade de atrair e de
ser atraído, o senso estético (Afrodite, afinal, era também a deusa da
beleza), a capacidade de sentir-se saciado, satisfeito, confortável e,
finalmente, a capacidade de amortecer a intensidade de conflitos,
mediá-los, unir polaridades opostas. Veja que, no mito, Afrodite é
responsável pelo vínculo amoroso tanto quanto as paixões que originam
as guerras, como a de Tróia. Afrodite não é uma deusa racional, como
Atená, portanto, o modo como apazigua as coisas não é mediante regras
e moral e sim pela possibilidade de união e atração. Afrodite é
amoral, como muitos dos deuses olímpicos o são. Seu campo é o da
atração, da sedução (como a do corpo ou a do dinheiro). Pensemos:
estivermos diante de um aparelho de TV que custe X e outro que custe
também X, dificilmente não levaremos aquele que tem maior valor
estético, maior potencial sedutor. Isso é um atributo venusiano em
nós. Onde Vênus está em nosso mapa está também o indicador do modo
como lidamos com esses assuntos e como atraímos e somos atraídos por
relacionamentos afetivos, por questões estéticas ou por acordos que
visam relativo grau de satisfação de duas partes.

PERGUNTA:
> 3) Como as características das deusas podem estar, hoje, perto de nós – e
> mais – essas características podem refletir certos comportamentos da mulher
> moderna? De que forma?

CARLOS HOLLANDA:
Depende do arquétipo-deusa do qual estivermos falando. Se for a já
citada Afrodite-Vênus, veremos uma exacerbação pós-moderna do
erotismo, com a erotização até mesmo de pré-adolescentes, com as
bonecas Barbie, por exemplo (com seios, nádegas, cintura - crianças ao
brincarem com Barbie, na verdade utilizam um exemplo com traços
adolescentes e certo grau de erotização). Na Internet vemos o boom das
notícias a respeito dos filmes pornô (uma verdadeira mescla de
Marte-Vênus, porém nada romântica, profundamente sexual, visando a
excitação pura e simples). A Atená, uma outra expressão de Vênus, ou
talvez um pouco mais precisamente, de Libra, na forma das mulheres que
finalmente, depois de tanto tempo, encontram possibilidades de
expressar seu lado racional e estratégico. A Lua seria outro fator
feminino em evidência, porém seus traços estariam, nos dias atuais, um
tanto dificultados na forma dos abusos perpetrados contra a infância
ou na dificuldade de se manter um núcleo familiar coeso. Um planeta ou
um luminar (luminares são o Sol e a Lua) podem ter muitas facetas e
estas podem ser atribuídas a um conjunto de personagens míticos. A
Lua, por exemplo, possuiria traços da deusa Selene, da mágica Hécate,
da caçadora Ártemis, de Hera (esta última, uma espécie de mescla entre
Vênus e Lua, talvez até com Saturno, já que era a padroeira do
casamento - e Saturno, apesar de seus traços mais difíceis, é sempre
indicador de consolidações) .

Se tentarmos estruturar um estereótipo da mulher ocidental atual,
talvez cheguemos a uma síntese entre uma Afrodite, com grande
capacidade de atração e sedução, uma Atená, profundamente racional e
competitiva, invencível num mundo androcêntrico e machista, mas com
certas dificuldades para manter uma vida a dois ou familiar. Eu disse
ESTEREÓTIPO, pois há com certeza muitas nuances e muitos aspectos a
considerar. Há muitas mulheres com traços lunares bem potentes,
repletas de capacidade nutridora, amorosa, enquanto há outras que
simplesmente procuram negar sua feminilidade (nada disso tem relação
com a homossexualidade - homossexuais podem ser femininas e ainda
assim não terem interesse pelo sexo oposto - homossexuais podem
sentir-se masculinas, mas sem tratar o próprio corpo como uma
anomalia). Entre as que lutam com sua feminilidade, estariam aquelas
que, por força das circunstâncias e do preconceito existente, acabam
assumindo atitudes culturalmente associadas ao masculino, quando são
profundamente sensíveis e acalentadoras. E não pense que isso não
ocorre com os homens. Os heterossexuais hoje também vêm se
desidentificando com a imagem-estereó tipo de virilidade (homem que é
homem não chora, sabe consertar a parte elétrica da casa, coça as
partes íntimas e gosta de futebol). Muitos casos de distúrbios
emocionais que culminam em tragédia, como o caso Eloá, podem derivar
desse distanciamento violento que vivemos de nossas deusas lunares.
Queremos nos ver como seres racionais, que a tudo resolvem, mas
esquecemos de nossa parcela animal, de nossas necessidades e
sentimentos. A civilização não resolve tudo.

PERGUNTA:
> 4) Com a astrologia e mitologia afetam as nossas vidas hoje?

CARLOS HOLLANDA:
Os mitos sempre estiveram presentes no comportamento humano. As
sociedades se articulam em torno dos mitos. Uma boa parcela do modelo
norte-americano durante os séculos XIX e XX foram pautados em uma
espécie de narrativa que mesclava um modelo salvacionista (o herói
salvador, destemido, capaz de restabelecer a ordem perdida) aos mitos
civilizadores que tiveram sua expressão mais contundente na conquista
do Oeste (e com a grande mortandade de populações indígenas). Esse é
só um exemplo. Quando votamos acreditando que o próximo presidente irá
salvar a pátria, estamos evocando o mito do herói junto ao do paraíso
perdido, da Idade do Ouro e coisa parecida. Quando desejamos ira para
aquele local paradisíaco do panfleto de viagens ou para as ruínas de
uma civilização antiga, estamos, igualmente, nos remetendo ao Paraíso
e à Era de Ouro. Tudo isso é vínculo com os mitos. Eles estão dentro
de nós e nos discursos sociais. Já a astrologia, como um amplo e
eficaz sistema de diagnóstico, aliado a uma filosofia que entende o
universo como uma entidade integrada, promove consciência, ou ao menos se propõe a isso. Ao
favorecer o acesso ao autoconhecimento e também um vislumbre sobre uma
espécie de funcionamento do universo dentro do ser humano, ela é capaz
de alterar significativamente nossa forma de abordagem das pessoas e
das situações nas quais nos encontramos. Ela é uma ferramenta. O
artífice é cada um que a usa em benefício de si e dos demais.

Abraços,
Carlos Hollanda


www.aldeiaplanetari a.com.br/ astro-sintese
www.historiaimagem. com.br


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The eight Wiccan Sabbats: Seasonal days of celebration

The eight Wiccan Sabbats:
Seasonal days of celebration



here are eight Wiccan Sabbats, spaced about 45 days apart during the year.
bulletFour of these are minor Sabbats: the two equinoxes of March 21 and September 21st when the daytime and nighttime are each 12 hours long. The Saxons added the two solstices of December 21, (the longest night of the year) and June 21 (the shortest night of the year). Actually, the exact date of these Sabbats vary from year to year and may occur from the 20th to 23rd of the month.
bulletThe major Sabbats are also four in number. They occur roughly midway between the minor Sabbats, typically at the end of a month. Different Wiccan traditions assign various names and dates to these festivals. Perhaps the most common names are Celtic: Samhain (Oct. 31), Imbolc (Feb. 2), BeltaneLammas (Aug. 1). (Apr. 30), and

Dates are approximate. Some Wiccans observe the Sabbat within a few days of the nominal date. The Sabbats are believed to have originated in the cycles associated with hunting, farming, and animal fertility.

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The sabbats:

bulletSamhain (OCT-31)
bulletWinter Solstice (±DEC-21) - Alban Arthan, Saturnalia, Yule, Christmas...
bulletImbolc (JAN-31 to FEB-02) - Bride's day, Candlemas Day, Groundhog Day...
bulletVernal Equinox (±MAR-21) - Alban Eilir, Eostar, Eostre, Lady Day, Ostara...
bulletBeltane (APR-30)
bulletSummer Solstice (±JUN-21) - Alban Hefin, Gathering Day, Midsummer, Vestalia...
bulletLammas (AUG-1)
bullet
Fall Equinox (±SEP-21) - Alban Elfed, Mabon, Autumn Equinox, Harvest Home...

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http://www.religioustolerance.org/wic_sabb.htm

Wicca, the religion

http://www.religioustolerance.org/witchcra.htm
Wicca is the largest of the Neopagan religions. Wiccans have great reverence for the Earth and for their Goddess and her consort, the horned God. Their main rule of behavior is the Wiccan Rede which forbids them from harming people, including themselves, except in some cases of self-defense.

Many, perhaps most, are solitary practitioners. Others form small groups of believers, called covens, groves, etc. Because of centuries of religious propaganda and misinformation, many conservative Christians, and others, associate Wiccans with Satanists even though the two belief systems are as different as Christianity and Atheism.

Our essays on Wicca are very different from those on Christianity.
bullet Wicca is a very decentralized religion; many Wiccans develop their own beliefs, rituals, and other practices. The latter are often not known outside the solitary practitioner or Wiccan coven. So we describe the beliefs and practices that most Wiccans hold in common.
bullet Most of Christianity is highly centralized within denominations whose beliefs, rituals, and other practices are well documented and available to us. So we describe the diversity of Christian beliefs in great detail.

THE STATUS OF WOMEN IN THE OLD TESTAMENT

http://www.religioustolerance.org/ofe_bibl.htm
Women were considered inferior to men:
bullet Genesis 1:27 to 3:24:
bullet In the first creation story (Genesis 1:27) God is described as creating man, both male and female at the same time: "So God created man in his own image, in the image of God created he him; male and female created he them." 2 This might be interpreted as implying equality between the two genders.

sábado, 20 de dezembro de 2008

O folclore de Litha ou Solstício de Verão

Litha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




Litha marca o primeiro dia do verão e se situa entre Erelitha e Afterlitha no calendário germânico antigo e um dos oitos sabás neopagães. O termo é usado especialmente no calendário Asatru.

Ocorre no Hemisfério Sul em 21 de Dezembro e 21 de junho no hemisfério norte.

È o momento quem que o poder do Sol chega ao seu ápice e as flores, folhagens e gramados encontram-se lindos e abundantemente floridos e verdes. Muitos dos círculos de pedra, como o Stonehenge, e dos monumentos pré-célticos estão alinhados com o nascer do Sol

Após a união da Deusa e do Deus em Beltane, O Deus está adulto, um homem formado, e tornou pai - dos grãos. Em sua plenitude, ele traz o calor do verão e a promessa total de fertilização com o sucesso do enlace feita com a Deusa. Sendo o auge do Deus, também prenuncia o seu declínio, nesse momento o Deus, após cumprir a sua função de fertilizador, dá seu último beijo em sua amada e caminha ao país do Verão (Outro Mundo), utilizando o Barco da Morte para morrer em Samhain. Em algumas tradições festeja-se a despedida do reinado do Deus do Carvalho (Senhor do Ano Crescente) e o início do reinado do Deus do Azevinho (Senhor do Ano Decrescente) que durará até Yule. Este é o único Sabá em que às vezes se fazem feitiços, pois acredita-se que seu poder mágico é muito grande.

 Costumes de Litha

Há uma infinidade de lendas e ritos que envolvem a noite do Solstício de Verão: Um dos costumes mais populares na Europa e Norte da África é a colheita de ervas medicinais e mágicas nesse dia. Acredita-se que a plenitude da força do deus está impregnada nessas ervas e contém todo o poder sanador e mágico para a cura de doenças. O visco e o basílico, como outras muitas ervas, são colhidos ritualisticamente e usados para preservar a energia nos tempos frios em encantamentos e sortilégios.

Banhos purificadores e curas milagrosas são realizados nas noites mágicas em fontes, rios e cachoeiras. Acredita-se também que tudo aquilo que for sonhado, desejado ou pedido na noite de Litha se tornará realidade.

Os antigos Povos da Europa acreditam que, nessa noite, criaturas mágicas andam correndo pelos campos e florestas e poderiam facilmente ser vistos e contatados.

Nesse dia os amuletos do ano anterior são queimados e novos talismãs de proteção, poções para sonhos proféticos e filtros são feitos para aproveitar o grande momento de poder.

É costume dar continuidade a grande fogueira de Beltane, como também pula-la para se livrar dos infortúnios e da negatividade. Tradicionalmente essa fogueira é acesa com gravetos de abeto e carvalho, duas árvores consideradas mágicas pelos neopagães.  



Primeiro dia do verão (Solstício do Verão).
Em 2008, no Hemisfério Sul, ocorre no dia 21/Dez às 09h04min (Horário de Brasília, não considerando o Horário de Verão).

O Solstício do Verão (ou Meio do Verão, Alban Hefin ou Litha), também conhecido como Dia de São João, na Europa, marca do dia mais longo do ano, quando o Sol está no seu zênite. Para os Bruxos e os Pagãos, esse dia sagrado simboliza o poder do sol, que marca um importante ponto decisivo da Grande Roda Solar do Ano, pois, após o Solstício do Verão, os dias se tornam visivelmente mais curtos.

Em certas tradições wiccanas, o Solstício do Verão simboliza o término do reinado do ano crescente do Deus Carvalho, que é, então, substituído pelo seu sucessor, o Deus Azevinho do ano decrescente. (O Deus Azevinho reinará até o Sabbat do Inverno do Natal, o dia mais curto do ano.)

O Solstício do Verão é uma época tradicional, em que os Bruxos colhem as ervas mágicas para encantamentos e poções, pois acredita-se que o poder inato das ervas é mais forte nesse dia. é o momento ideal para as divinações, os rituais de cura e o corte de varinhas divinas e dos bastões. Todas as formas de magia (especialmente as do amor) são também extremamente potentes na véspera do Solstício do Verão, e acredita-se que aquilo que for sonhado nessa noite se tornará verdade para quem sonhar.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Solstício do Verão são vegetais frescos, frutas do verão, pão de centeio integral, cerveja e hidromel.


http://www.circulosagrado.com/cs/celebracoes/litha.php

      

No solstício de verão, o Sol está em seu ápice; ele mantêm o seu maior brilho e elevação. O meio de verão, como é chamado, é celebrado pelas bruxas e bruxos pela sua abundância e plenitude no ano, trazendo fetilidade à Terra.

Litha (pronuncia-se "líta"), é celebrado por volta de 22 de dezembro no hemisfério sul e por volta de 22 de junho no hemisfério norte (verifique a data correta anualmente). É o dia mais longo do ano, mas que também representa o declínio do Deus Sol. A partir deste dia, os dias vão ficando cada vez mais curtos, até chegarem ao ápice da escuridão no solstício de inverno. Por isso o solstício de verão era um marco que assinalava o início da metade escura do ano, ao contrário do solstício de inverno.

O solstício de verão é tanto um festival de fogo quanto um festival da água; o fogo sendo um aspecto do Deus e a água um aspecto da Deusa. O festival desenvolveu-se menos e tardiamente nos países celtas, pois estes não eram originalmente de orientação solar. Muitos dos costumes sobreviveram até os tempos modernos, como rolar colina abaixo uma roda pegando fogo. Como acontece em Beltane e em Samhaim, a fogueira é destituída de grande poder mágico.

A Deusa e o Deus estão no êxtase de sua união e vemos a Natureza cheia de frutos e flores belos. É o ápice do amor passional entre ambos; a Deusa reina como a Rainha do Verão e o Deus aproveita seu auge, pois depois começará o seu declínio até renascer no inverno.

Devemos nos lembrar que a mudança é a essência da vida, pois tudo carrega dentro de si a semente do seu oposto. O Sol está com seu poder no auge, mas a partir daí começa a decair. Vida e morte fazem parte de todos os aspectos na Natureza e em nossas vidas.

Para bruxas e bruxos modernos, o fogo é um aspecto central do festival do solstício de verão, assim como é em Beltane. Mas o caldeirão também é usado neste sabá, cheio de água, para representar a abundância da Deusa, e também nos remeter ao caldeirão de Cerridwen.

Outros povos antigos também festejavam a abundância do verão com festivais semelhantes: Vestália (Roma), Dia dos Casais (Grécia), Festa de Epona (País de Gales), Thing-Tide (Escandinávia), Alban Heflin (tradição anglo-saxã) ou a Dança do Sol (nativos norte-americanos).

Por causa do solstício, existem os trópicos de Câncer e Capricórnio. No solstício de verão no hemisfério sul, os raios solares incidem perpendicularmente à terra na linha do Trópico de Capricórnio. No solstício de inverno, ocorre a mesma coisa no Trópico de Câncer.

Alguns antigos costumes do Solstício de Verão

- Na Europa, as celebrações deste sabá foram absorvidas pela festa cristã de São João, cujo nome originou-se da erva usada com fins curativos e mágicos, como proteção ou para proporcionar sonhos e presságios.

- As homenagens aos seres da Natureza ou às divindades naturais também foram substituídas pelas populares e folclóricas festas juninas.

- Antigamente, os casamentos eram celebrados em junho para garantir-se a fertilidade, sendo esta uma data muito propícia, embora diferente de Beltane, que era reservada aos ritos de fertilidade e ao Casamento Sagrado das divindades.

- Em Creta, o Ano Novo começava no solstício de verão, marcando o fim da colheita do mel. Para os cretenses, o zumbido das abelhas era a voz da Deusa anunciando a sua regeneração. O touro personificava o Deus e, ritualisticamente, era sacrificado para simbolizar a sua morte e seu renascimento das entranhas da Terra. A lenda do Minotauro representa nada mais nada menos do que a descida simbólica à escuridão, encarando os medos e encontrando os meios da renegeração, ao seguir o fio da vida tecido pela Deusa.

http://www.bruxaria.net/enciclopedia/l/litha.htm


segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Guias bilíngües farão visitas guiadas pela Trilha Histórica do Jardim Botânico nos dias 20 e 21 de dezembro

Start:     Dec 20, '08 9:00p
End:     Dec 21, '08 04:00a
Location:      (Rua Jardim Botânico, 1.008 – Jardim Botânico), Rio de Janeiro, RJ
Imagine percorrer as aléias bicentenárias e os pontos de interesse histórico do Jardim Botânico do Rio de Janeiro na companhia de seu criador, d. João VI e Carlota Joaquina. Esse é o objetivo do projeto Trilha Histórica, desenvolvido pela equipe do Centro de Visitantes do Jardim Botânico, em comemoração aos 200 anos do parque – e com patrocínio da Natura, empresa parceira do JBRJ –, que será retomado nos próximos dias 20 e 21 de dezembro (sábado e domingo).

Guias bilíngües fantasiados com roupas de época vão conduzir grupos de visitantes por uma série de pontos de importância histórica no Jardim, como o Sítio Arqueológico Casa dos Pilões, o busto de d. João, entre outros. As visitas guiadas pela Trilha Histórica terão saídas a partir do Centro de Visitantes, às 9h, 10h, 11h, 13h, 14h, 15h e 16h, no fim de semana. Ao final de cada trilha, os participantes poderão ter acesso a uma mesa de experimentação com sementes, castanhas e frutos nacionais, muitos dos quais podem ser encontrados na visita ao Arboreto, com direito a distribuição de brindes.

A visita guiada pela Trilha Histórica é gratuita e o ingresso para o parque custa R$ 5,00, sendo que crianças até 7 anos e adultos acima de 60 anos não pagam. Em caso de chuva, o passeio será adiado para o final de semana seguinte. Os próximos passeios ocorrerão mensalmente até fevereiro de 2009, sempre no terceiro final de semana de cada mês, com saídas de hora em hora. Para obter mais informações, entre em contato com o Centro de Visitantes, pelo telefone (21) 3874-1808 ou pelo e-mail: cvis@jbrj.gov.br

Serviço:
Passeio guiado Trilha Histórica
Data: dias 20 e 21 de dezembro de 2008 (sábado e domingo)
Horários do passeio: 9h, 10h, 11h, 13h, 14h, 15h e 16h.
Local de saída: Centro de Visitantes (Rua Jardim Botânico, 1.008 – Jardim Botânico)
Preço do ingresso para o parque: R$ 5,00 (crianças até 7 anos e pessoas acima dos 60 anos não pagam).












http://www.jbrj.gov.br/materias/15_12_2008(1).htm

Canção do Mar

Rating:★★★★★
Category:Music
Genre: Folk
Artist:Dulce Pontes