sábado, 31 de outubro de 2009

Queijos

http://www.posto7.com.br/queijos.htm
Queijos_Cheese_Fromage_quesos..

feliz Beltane*Beltaine blessings

Rating:★★★★
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Beltane, Beltain ou Bealtaine é um festival de civilizações pagãs na região das Ilhas Britânicas, ainda comemorada nos dias atuais, reconhecido nas comemorações da Festa da Primavera. Devemos, entretanto, deixar claro que há uma grande discrepância entre as comemorações contemporâneas (que primam a sensualidade humana) e a comemoração em tempos remotos (que tinham um enfoque maior na fertilidade da Terra). O beltane é o mais alegre dos Sabbaths, onde as mulheres pagãs usam coroas de flores e todos dançam ao redor da fogueira.

Oposto ao festival Samhain, o Beltane é um festival da fertilidade, simbolizando a união entre as energias masculina e feminina, onde os pagãos comemoram o casamento dos Deuses. Durante o festival, eram acesas fogueiras nos topos dos montes e lugares considerados sagrados, sendo um ritual importante nas terras Celtas. E como tradição, as pessoas queimavam oferendas como, por exemplo, totens ou animais para que o poder do fogo fosse passado ao rebanho e, pulavam as fogueiras para que se enchessem das mesmas energias poderosas.

Representa o início do Verão e marca a morte do Inverno, sendo comemorado com danças e banquetes.

Ocorre em 1 de maio no Hemisfério Norte e 1 de novembro no Hemisfério Sul.

No filme " As Brumas de Avalon", relata a festividade, mas deve ser lembrada que não denota somente cenas que ferem a sexualidade da época, pois como mencionam-se em muitos textos, é a celebração da Fertilidade. A Fertilidade nesta celebração consta como o desabrochar da Primavera, com o abrir das flores, as sementes e a vida da prole considerada no Reino Animal. Uma Festa que deve ser regada de muita alegria, com danças, coroas de flores e um banquete que valoriza os alimentos da época e principalmente a fogueira, ou algo representando o fogo. Para que possamos deixar que este elemento livre-nos das doenças e que reinicie a vida, na forma primordial, simples e pura. Por: R. C. S. E., 17/10/2009.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Beltane






Hemisfério Norte: 1o de Maio
Hemisfério Sul: 31 de Outubro

Também conhecido como Dia 1o de Maio, Dia da Cruz, Rudemas e Walpurgisnacht, o Sabbat Beltane é derivado do antigo Festival Druida do Fogo, que celebrava a união da Deusa ao seu consorte, o Deus, sendo também um festival de fertilidade. Na Religião Antiga, a palavra "fertilidade" significa o desejo de produzir mais nas fazendas e nos campos e não a atividade erótica por si só.

Beltane celebra também o retorno do sol (ou Deus Sol), e é um dos poucos festivais pagãos que sobreviveu da época pré-cristã até hoje e, em sua maior parte, na forma original. é baseado na Floralia, um antigo festival romano dedicado a Flora, a deusa sagrada das flores. Em tempos mais antigos, esse festival era dedicado a Plutão, o senhor romano do Submundo, correspondente do deus Hades da mitologia grega. O primeiro dia de maio era também aquele em que os antigos romanos queimavam olíbano e selo-de-salomão e penduravam guirlandas de flores diante de seus altares em honra aos espíritos guardiães que olhavam e protegiam suas famílias e suas casas.

No dia de Beltane o sol está astrologicamente no signo de Tauros, o Touro, que marca a "morte" do Inverno, o "nascimento" da Primavera e o começo da estação do plantio. Beltane inicia-se, acendendo-se, segundo a tradição, as fogueiras de Beltane ao nascer da lua na véspera de 1o de Maio para iluminar o caminho para o Verão. Realiza-se o ritual do Sabbat em honra à Deusa e ao Deus, seguido da celebração da Natureza, que consiste de banquetes, antigos jogos pagãos, leitura de poesias e canto de canções sagradas. São realizadas várias oferendas aos espíritos elementais, e os membros do Coven dançam de maneira muito alegre, no sentido destrógiro, em torno do Mastro (símbolo fálico da fertilidade). Eles também entrelaçam várias fitas coloridas e brilhantes para simbolizar a união do masculino com o feminino e para celebrar o grande poder fertilizador do Deus. A alegria e o divertimento costumam estender-se até as primeiras horas da manhã, e, ao amanhecer do dia 1o, o orvalho da manhã é coletado das flores e da grama para ser usado em poções místicas de boa sorte.


http://www.circulosagrado.com/cs/celebracoes/beltane.php




Beltane





Beltane is a Celtic festival which signals the beginning of the bright half of the year. Beltane may be translated as "fires of Bel" or "brilliant fire" and is name after the god Belenus.

The festival begins on Beltane Eve with two bonfires started from nine different woods. Domestic animals and people pass between the bonfires to eliminate disease and misfortune. In the days before electricity, the bonfire was used to light brands which rekindled lights throughout households in the village. Ancient Beltane festivals customarily included sexuality, dancing around the maypole, and singing.

Modern pagan celebrations include maypole dances and jumping the cauldron for fertility purposes. Fertility in this sense is extended beyond reproduction and includes fertility of imagination and other similar concepts.

http://www3.kumc.edu/diversity/ethnic_relig/beltane.html

Madagascar

Impressionante!Impressive..
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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Café e saúde

Um elixir pleno de sabor.

Que o café fizesse bem ao Homem, sempre se soube. Tanto que, até ao séc. XVIII era prescrito como medicamento e vendido nas farmácias.
Nos últimos dois séculos poucas substâncias foram tão estudadas do ponto de vista clínico como o café. Se nenhum estudo demonstrou que faça mal, pelo contrário são tantas as pesquisas que demonstram os efeitos benéficos do café e do seu composto activo principal: a cafeína.

Naturalmente, o café deve ser consumido nas quantidades correctas. Essas quantidades, que variam com a mistura, o tipo de preparação e, sobretudo, com os hábitos, o metabolismo e o estado de saúde de cada pessoa.
A cafeína estimula o sistema nervoso, mantém activa a atenção e o humor elevado. Auxilia a respiração e a digestão, atenua a sensação de fome e portanto é um válido auxílio nas dietas. Frequentemente é um óptimo remédio contra as dores de cabeça e potencia a acção dos analgésicos.

Os estudos mais recentes também serviram para desfazer algumas antigas crenças: em doses razoáveis, o café não perturba o sono, nem faz mal ao coração. Pelo contrário, tem uma acção de prevenção de algumas patologias, tais como a cirrose hepática e a doença de Parkinson. O café contém também substâncias antioxidantes, que contribuem para eliminar os radicais livres.

Portanto, no caso do café, o sabor está de acordo com a saúde. Ainda mais se o café é um expresso: de facto, é a preparação que garante um sabor melhor com menor conteúdo de cafeína. Entre as misturas, as com 100% de Arábica pura têm um teor médio de cafeína de cerca 1,3% contra quase o dobro das misturas de Robusta.

http://www.illy.com/wps/wcm/connect/pt/illy/cultura-do-cafe/cafe-e-saude/


Attachment: CaféeSaúde.pps

domingo, 25 de outubro de 2009

Teatro Negro

Rating:★★★★★
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Teatro Negro de Praga

O principio do teatro negro consiste num truque de óptica que tira partido de uma imperfeição do olho humano que não consegue distinguir objectos negros sobre um fundo negro. Usado na China para entreter os imperadores, este princípio foi adoptado no século XVIII pelos japoneses nos teatros de marionetes, posteriormente introduzido na Europa por titereiros franceses e, por fim, transformado num tipo de linguagem visual e cénica que quebra as barreiras da língua e transforma esta arte de representar numa forma de comunicação virtualmente universal.

Conhecido como o truque da "caixa preta", inicialmente utilizado em teatro de marionetes como um truque integrado na representação, foi adoptado por companhias checas de teatro negro como base de uma nova linguagem teatral, na qual actores de carne e osso trajados de negro se movimentam sobre um cenário igualmente negro, fazendo sobressair com um complexo jogo de luzes partes dos seus corpos e objectos inanimados, que em cena passam a ter vida própria e a constituir parte integrante do enredo em pé de igualdade com os actores.

http://blog.uncovering.org/archives/2007/10/ta_fantastika_o.html

sábado, 24 de outubro de 2009

Por que as danças européias são sempre circulares?

Por que a Roda?

A primeira formação que o ser humano adotou no desenvolvimento da vida grupal e social foi a roda. Culturas antigas e culturas ligadas à terra perceberam a especialidade da forma circular para o estar e fazer junto.
Nela passaram a representar os ciclos da natureza: o rítmo das estações, o tempo dos cultivos (semeadura, crescimento, maturação e colheita); o pulsar dos movimentos do sol; da lua; das estrelas e dos planetas no céu; o ritmo da respiração e dos batimentos cardíacos; a vida e a morte.

Adotaram-na em seus rituais de passagem (nascimento, iniciação à maioridade, união matrimonial, morte), em celebrações, ocasiões de reverência, temor, louvor, gratidão e oração à terra e à(s) divindades(s).
O círculo é uma forma geométrica especial, por simbolizar a perfeição e a plenitude que o ser humano busca atingir. Na circunferência há “n” pontos que distam igualmente do ponto central. Todos os pontos – ou todas as pessoas que neles se encontram voltadas para o centro – têm a visão de todos os demais da roda e todos são igualmente importantes na composição final que é o círculo. Este contém o vazio, que ao mesmo tempo em que garante a distância entre as pessoas, é o vazio através do qual elas estão unidas e de onde pode emergir a criação feita por todos. Apenas compor a circunferência da roda já constitui uma criação, num espaço diferenciado e, possivelmente, sagrado.

http://www.semeiadanca.com.br/hist%F3rico.htm


          

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A Lenda do Tamba-Tajá

Tamba-Tajá

Na tribo Macuxi havia um índio forte e muito inteligente. Um dia ele se apaixonou por uma bela índia de sua aldeia. Casaram-se logo depois e viviam muito felizes, até que um dia a índia ficou gravemente doente e paralítica.

O índio Macuxi, para não se separar de sua amada, teceu uma tipóia e amarrou a índia à sua costa, levando-a para todos os lugares em que andava. Certo dia, porém, o índio sentiu que sua carga estava mais pesada que o normal e, qual não foi sua tristeza, quando desamarrou a tipóia e constatou que a sua esposa tão querida estava morta.

O índio foi à floresta e cavou um buraco à beira de um igarapé.

Enterrou-se junto com a índia, pois para ele não havia mais razão para continuar vivendo.

Algumas luas se passaram. Chegou a lua cheia e naquele mesmo local começou a brotar na terra uma graciosa planta, espécie totalmente diferente e desconhecida de todos os índios Macuxis. Era a TAMBA-TAJÁ, planta de folhas triangulares, de cor verde escura, trazendo em seu verso uma outra folha de tamanho reduzido, cujo formato se assemelha ao órgão genital feminino.

A união das duas folhas simboliza o grande amor existente entre o casal da tribo Macuxi.

O caboclo da Amazônia costuma cultivar esta curiosa planta, atribuindo a ela poderes místicos.

Se, por exemplo, em uma determinada casa a planta crescer viçosa com folhas exuberantes, trazendo no seu verso a folha menor, é sinal que existe muito amor naquela casa. Mas se nas folhas grandes não existirem as pequeninas, não há amor naquele lar. Também se a planta apresenta mais de uma folhinha em seu verso, acredita-se então que existe infidelidade entre o casal.

De qualquer modo, vale a pena cultivar em casa um pezinho de TAMBA-TAJÁ.





http://www.cdpara.pa.gov.br/tamba.php



sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Plantas místicas de uso dos indígenas

Fruta mística

Jatobá, é uma fruta muito conhecida dos índios da América Latina por ser uma das frutas místicas. Por assim ser, os índios pesquisavam seus efeitos antes de consumí-la. Esta fruta trazia equilíbrio de anseios, desejos, sentimentos e pensamentos em uma orgia espiritual. Os índios costumavam em tempos remotos comer um ou dois pedaços de jatobá e logo após fazer rodas de meditação. Eles cultuavam a fruta e hoje a árvore (jatobeira ou Jatobazeiro) é considerada um patrimônio sagrado no Brasil.

Ao longo do tempo, as pessoas foram se perguntado se a polpa da fruta fazia mesmo efeito sobre a saúde mental e sentimental. Com isso, muitos cientistas passaram a estudar seus efeitos. Estes concluíram que o jatobá, traz alguns benefícios importantes como a organização mental e a purificação dos sentimentos, o que de fato equilíbra o conjuto dentro da pessoa. Já o quanto tempo a pessoa precisa se alimentar disso para se sentir bem ainda é contestável. Também foi descoberto que o exagero no consumo diário pode gerar efeito contrário deixando a pessoa atordoada e organismo desregulado por ser uma fruta muito forte.

 Nome científico_Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jatob%C3%A1#cite_note-0

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Côte D' Azur_ La Villa Ephrussi_France

Uma maravilha  de arquitetura e bom gosto..

http://www.villa-ephrussi.com/en/ephrussi/776-videos/20-virtual_visit_of_the_villa/


http://www.villa-ephrussi.com/en/ephrussi/776-videos/19-musical_fontains/

Estados alterados da consciência (EAC)

Um estado alterado da consciência (EAC) é um estado cerebral significativamente diferente da consciência normal ou de referência. Não é, porém, o estado do cérebro em si que constitui um EAC. O estado cerebral é uma questão objetiva, mas eu relutaria em considerá-lo equivalente a uma leitura de EEG, por exemplo. Do contrário, acabaríamos considerando cochilar, tossir, dormir, estar em coma e estar morto como EACs. As leituras do estado cerebral revelam atividade ou inatividade do cérebro, mas não acho que elas sejam um bom indicador de EACs. As ondas Alfa, por exemplo, têm sido identificadas como EAC, mas na verdade medem o processamento visual no cérebro.

O estado cerebral de referência poderia ser melhor definido pela presença de duas importantes características subjetivas: a sensação psicológica de um Eu no "centro" da percepção da pessoa, e a sensação de que esse Eu está identificado com o corpo da pessoa. Estados da consciência em que alguém "perde" o senso da identidade com o corpo ou com as percepções são definitivamente EACs. Esses estados podem ser atingidos espontaneamente, estimulados por coisas como traumas, perturbação do sono, privação ou sobrecarga sensorial, desequilíbrio neuroquímico ou febre. Podem também ser induzidos por comportamento social, como dança ou canto frenético, como também pela ingestão de drogas psicotrópicas.

É questionável que o transe hipnótico seja realmente um EAC, embora freqüentemente pareça sê-lo. O estado hipnótico lembra mais certas pessoas com amnésia, que podem ser controladas pela apresentação de certas palavras. Mais tarde, elas não se recordam conscientemente de terem visto as palavras, mas mostram sinais de lembrança implícita delas. Não acho que chamaria a amnésia de EAC.

Não há nenhuma prova de que os EACs possam transportar alguém para um plano transcendente de consciência ou verdade mais elevadas, embora esse mito tenha recebido ampla credibilidade graças a parapsicólogos como Charles Tart. Há uma grande variedade de sentimentos associados aos EACs, alguns dos quais bastante agradáveis, embora ilusórios e auto-enganosos. As experiências místicas, por exemplo, podem ser pouco mais que um estado cerebral. Michael Persinger foi capaz de duplicar a sensação de presença, a sensação de abandonar o corpo e outros sentimentos associados com o misticismo através da estimulação elétrica do cérebro. Muitas pessoas têm duplicado experiências religiosas usando drogas como o LSD e a mescalina. A maioria das religiões identifica o estado ideal como um EAC: abandonar o corpo e o Eu e unir-se a algum tipo de Ser Divino. Neste sentido, procurar por um EAC é procurar matar seu próprio senso de Eu.


http://www.skepdic.com/brazil/eac.html





domingo, 11 de outubro de 2009

Shaman's Journey.avi




Um excelente material para se praticar a meditação que leva a estados alterados de consciência ou transe. Existem vários modos de de se obter esse estado, com visualizações, recitações de mantras, músicas calmas e tambores, que tem sido usados desde épocas antigas pelo homem primitivo e atualmente ainda é usado pelos povos aborígenes. Segundo observadores, estudiosos e praticantes de meditação há uma diminuição no ritmos respiratório e cardíaco..Algumas religiões instituidas como o Hinduismo e o Budismo, a prática da meditação é frequente.Os Budistas tem como objetivo em sua meditação conseguir esvaziar a mente de tal modo a atingir a iluminação espiritual, pois eles chamam o vazio da mente e a iluminação final, que seria a compreensão de todo o conhecimento e a fusão como o todo universal de nirvana. As religiões Neopagãs também conclamam seus seguidores à prática da meditação com objetivo de um aperfeiçoamento espiritual, uma forma de canalizar as energias cósmicas para obter-se o que se quer e também o controle da mente...

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Divindades Wiccans

Rating:★★★★★
Category:Other

Deus Reconhecera Os Seus A Historia Secreta Dos Cátaros

Rating:
Category:Books
Genre: History
Author:BARROS, MARIA NAZARETH ALVIM DE BARROS
Sinopse

Não é de hoje que a Igreja Católica perde seguidores para outras religiões. Na Idade Média, o movimento conhecido como catarismo surgiu na Europa, especialmente no Sul da França, e se tornou uma ameaça à hegemonia do cristianismo de Roma. Em 'Deus reconhecerá os seus', Maria Nazareth Alvim de Barros traça um perfil dos cátaros, considerados hereges pelos representantes do catolicismo, e mostra a luta entre eles e os católicos tradicionais pelo domínio da fé em território francês. Nos séculos XI e XII, o catarismo tomou forma de religião no Sul da França, tendo a conivência dos senhores feudais e exercendo influência social e política sobre a região. Os cátaros se viam como os verdadeiros sucessores dos apóstolos e divulgavam que o seu cristianismo era o autêntico, enquanto o de Roma não passava de uma manifestação do Diabo. Com uma face reformadora, o movimento pregava o retorno ao evangelismo primitivo, enfatizando a pobreza pessoal e a ausência de hierarquias clericais, em detrimento do acúmulo de bens e de poder tão valorizado pela Igreja Católica na época. Seus seguidores também praticavam a castidade e ajudavam doentes e necessitados. Para combater o avanço dos cátaros, os líderes católicos pressionaram os nobres e a população com ameaças de excomunhão, interdição de cidades que abrigassem hereges, confisco de bens dos que os protegessem e condenação dos infiéis à morte, entre outras punições. Mas os hereges ostentavam uma religiosidade inatacável, sendo respeitados por senhores feudais, pela opinião pública e até mesmo por praticantes do catolicismo. Mesmo o rei de Aragão, Pedro II, e o conde de Toulouse, Raimundo VI, eram tolerantes em relação ao catarismo, apesar de terem fortes laços com a Igreja de Roma. Com a nomeação do papa Inocêncio III, a luta contra a heresia se intensificou. Após dez anos de tentativas inúteis de acabar com os cátaros, foi organizada a Cruzada Albigense, liderada espiritualmente por Arnaldo Amauri, abade de Cister. Em junho de 1209, a expedição partiu em direção ao Languedoc, no Sul da França, e tomou cidades coniventes com o catarismo, como Béziers, Carcassonne e Castellar. A cruzada chegaria ao fim em 1224, após massacrar milhares de pessoas. Em alguns lugares, como Béziers, católicos e hereges foram mortos - diante da dificuldade de distinguir quem pertencia a qual grupo, Arnaldo Amauri ordenou que eliminassem todos os habitantes, justificando - 'Deus reconhecerá os seus'.
Sobre o autor:

BARROS, MARIA NAZARETH ALVIM DE BARROS
Maria Nazareth Alvim de Barros é psicanalista e escritora. Mestre em língua e literatura francesa, ela se dedica ao estudo dos movimentos religiosos e é especializada em cultura celta.


SACERDOTISA D' ÍSIS

http://www.diarioanacronico.blogspot.com/
A Deusa:

Eu sou Aquela que foi chamada.

Eu falo com grande dificuldade

pois as distâncias são muito grandes

e o esquecimento muito intenso.

Eu vim porque vocês me chamaram.

Eu vim para levá-los para casa.

Eu vim para levá-los aqui para casa.

O mundo não é como vocês pensam.

Vocês não podem conceber este mundo.

Eu tenho muito a dizer, mas talvez eu fale melhor sem as palavras.

Eu levo comigo... um campo de despertar que não requer palavras.

Tudo que vocês acham que sabem sobre o nosso povo está errado

e isto não os ajuda se vocês o esclarecerem.

Esta terra é preciosa desmedidamente.

O graal que vocês buscam não pode ser compreendido,

mas conhecido somente através do seu coração.

Os códigos do graal estão em vocês... adormecidos em vocês.

E vocês me chamaram para despertá-los.

Isto começou.

O despertar dos códigos começou.

Vocês não os sentirão.

Vocês não os verão.

Vocês não podem estudá-los.

Somente o seu coração os conhece.

Eu tenho sido protegida pelos dragões por aproximadamente 18.000 anos.

Eles agora são liberados.

Os portais para o meu mundo estão abertos.

Permaneçam com todo o seu poder e recebam.

PERMANEÇAM com todo o seu poder.

Eu sou Aquela que despertou.

Vocês são aqueles que despertaram.

Eu os despeço agora.

As Deusas, As Bruxas E A Igreja,

Rating:★★★★★
Category:Books
Genre: History
Author:BARROS, MARIA NAZARETH ALVIM DE BARROS

Um livro que percorre a história da figura feminina no imaginário coletivo universal, discutindo sua importância religiosa e seu lugar na sociedade. A autora parte de épocas longínquas, passa por toda a reestruturação do pensamento religioso em torno de um Deus masculino, que transformou a Deusa pagã na bruxa queimada pela Inquisição, e chega à época atual, onde, às portas do Terceiro Milênio, ainda são praticados rituais extremamente violentos contra as mulheres. O livro mostra a permanência da figura da Grande Mãe nas ideologias sociais, discutindo as heresias como alternativas ao pensamento ortodoxo machista, predominante em práticas religiosas como o Judaísmo e o Cristianismo. O ponto alto do livro é o estudo da Inquisição, analisada como um movimento para exterminar o feminismo, que se mostrava perigoso para a Igreja a partir dos séculos XII, XIII e XIV.

AINDA À SOMBRA DA CAÇA ÀS BRUXAS

Em Espanha, a morte de um jogador de futebol do Sevilha provocou uma comoção nacional. No seu enterro milhares de pessoas batiam palmas e algumas rapazolas choravam. Em Portugal aconteceu há dois anos ou três anos atrás um caso semelhante.


Durante dez dias, no Estado espanhol, morreram assassinadas três mulheres por antigos namorados: uma romena, uma brasileira e uma espanhola. Todas anavalhadas.


São os mesmos homens que choram a morte de um herói do futebol que matam a namorada à navalhada?...


Não admira esta secular desconfiança das mulheres por parte dos homens no mundo inteiro quando estes foram ensinados desde pequeninos que as mulheres são traiçoeiras e más...que por causa delas eles vivem em pecado...



"Por que atacar as mulheres? Porque foram elas, durante séculos, acusadas de bruxaria, de pactuarem com o diabo entregando-se à cópula com a besta que lhes daria poderes sobre-humanos? Nessa desconfiança do feminino afastou-se na verdade a mulher do espaço político e da possibilidade de se expressar, de exercer poder, de destabilizar a hierarquia masculina vigente." *





Durante mais de 3 séculos a Igreja de Roma perseguiu as mulheres e matou-as como bruxas.


Qualquer mulher independente, qualquer mulher diferente, qualquer mulher que tivesse um dom ou fosse atractiva, que cultivasse umas ervas de cura, que ajudasse uma mãe a parir, era para os doutores da Igreja, bruxas perigosas, tortutradas e queimadas nas fogueiras da Inquisição.


Eles próprios inventaram e deram corpo ao Demónio, eles os muitos doutos e santos da Igreja católica, fizeram a maior perseguição às mulheres em nomes de crimes que estas nunca cometeram, acusando-as de copular com O Diabo - um ente que nunca existiu - e que a acontecer só podia ser com eles e cada um o próprio Satanás em pessoa...


Esta foi outra forma de crime que os homens cometeram contra as mulheres livres, sobretudo as mulheres solteiras ou viúvas...todas as que estivessem à mercê da sua paranóia!


Se hoje em dia isso ainda não se refletisse e de forma gritante como é o caso, não faria sentido escrevê-lo nem lembrá-lo, mas o facto é que a mesma Igreja e o mesmo Estado Moderno continua a cultuar os seus heróis machos - santos ou pecadores - e a deixar matar as suas mulheres.


Devo este pequeno texto à leitura de um livro saído recentemente em França, um estudo fantástico sobre a bruxaria e a caça às bruxas, o que significou e significa ainda como forma de diminuição e crime sobre as mulheres. Não é só o Inconsciente colectivo, mas a forma do próprio Estado Moderno e da Igreja que reflectem essas práticas sem as condenar...


Desde os padres da igreja que escreveram a demonologia - tratados inventados a provar os crimes das mulheres - até Freud que inventou ou repetiu a ideia da inveja do penis, nada ou pouco mudou...



"O diabo é uma criação do homem. Datável a primeira referência ao diabo (no século XII), Robert Muchembled analisa as diferentes representações do diabo ao longo dos séculos. Da necessidade da Igreja em criar um ideia de inferno à obsessão pelo combate às bruxas e feiticeiras, passando pela ligação ao corpo e pelo emergir do conceito de demónio interior no século XIX, «Uma História do Diabo» afirma-se, essencialmente, como uma história das ideias." (outro livro a assinalar...)



Voltarei a falar do 1 º Livro, com o qual NÃO ESTOU TOTALMENTE DE ACORDO, MAS cujo título é verdadeiramente provocatório:


NOTA SOBRE O LIVRO:


* "AS PUTAS DO DIABO"


A mulher e o poder...
As Putas do Diabo
[Armelle Le Bras-Chopard]

"O feminino e o poder. Ditas feiticeiras, partilhando um saber de poções e mezinhas na Antiguidade, são torturadas e queimadas na fogueira como bruxas a partir do séc. XV. Armelle Le Bras-Chopard, especialista em ciência política, com uma importante obra editada sobre o tema do poder e da sexualidade, distinguida aliás em 2000 com o Prémio Médicis Ensaio, edita um apaixonante trabalho sobre a caça às bruxas que durará até ao século XVII. Afinal, 80 % dos condenados à fogueira por conluios com o diabo e feitiçaria eram mulheres... Porquê as mulheres? Uma pergunta a que a investigadora tenta responder estabelecendo surpreendentes paralelos com a forma como ainda hoje, em pleno séc. XXI, as mulheres são afastados do poder e da arena política. " (...)




"Atenta à íntima ligação entre a sexualidade e o poder, e como se pretendia afastar a mulher da esfera política e do poder de decisão, retirar-lhe autonomia e fazê-la sujeitar-se às leis escritas pelo homem, a autora proporciona-nos um documento único sobre a história da mulher e da sua ligação ao poder. Indo aliás mais longe, considera que esse afastamento da mulher do espaço político de decisão não se teria milagrosamente sublimado a partir dos finais do século XVII. Detecta e aponta - de forma bem objectiva e rigorosa - como ainda hoje a mulher é definida face ao poder. Por isso «As Putas do Diabo» se revela um documento de apaixonante e actual leitura."


(cÍRCULO DE lEITORES)



http://rosaleonor.blogspot.com/2007/09/ainda-sombra-da-caa-s-bruxas.html

MULHERES & DEUSAS

"A DEUSA TORNA O CORPO E A VIDA SAGRADOS, E LIGA-NOS À DIVINDADE QUE PERMEIA TODA A MATÉRIA: O SEU ÓRGÃO SIMBÓLICO É O ÚTERO. " A MULHER NO CORAÇÃO DAS MULHERES". O SEU ÓRGÃO DE CONHECIMENTO É O CORAÇÃO. TANTO O CORAÇÃO COMO O ÚTERO SÃO VASOS ATRAVÉS DOS QUAIS A VIDA DESPERTA. SÃO AMBOS CÁLICES PARA O SANGUE QUE OS ENCHE E OS ESVAZIA. UM SUSTENTA A VIDA, O OUTRO TRAZ NOVAS VIDAS AO MUNDO." J.S.B.

http://rosaleonor.blogspot.com/2007/09/ainda-sombra-da-caa-s-bruxas.html

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Os 3 últimos desejos de Alexandre, O Grande

OS TRÊS ÚLTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE, O GRANDE 
 



Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus três últimos desejos:

1 - que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;  
2 - que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...); e
3 - que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
 

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões.
Alexandre explicou:
 

1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.


domingo, 4 de outubro de 2009

O Paganismo através da Europa_Portugal

As 'janeiras', uma tradição pagã que sobre-vive nos tempos modernos

Artigo sobre as janeiras, uma tradição pagã portuguesa que sobre-vive nos tempos modernos. Os dicionários definem normalmente as Janeiras como “Cantigas de boas-festas por ocasião do Ano Novo”. Estão relacionadas com o Janeiro, assim chamado em honra do deus Jano (janua = entrada), que era o porteiro celestial. Invocavam-no para para afastar das casas os espíritos funestos, também em Janeiro, começo do novo ano. Em sua honra aproveitariam os romanos para se saudarem uns aos outros e daí a origem das janeiras.

http://chuza.org/historia/as-janeiras-uma-tradicao-paga-que-sobre-vive-nos-tempos-modernos/?orixe=rss

As Festas Juninas, uma das mais tradicionais manifestações da cultura popular no Brasil, são de origem europeia e foram trazidas para o país pelos Portugueses. Fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de Verão.

http://embaixada-portugal-brasil.blogspot.com/2009/06/festas-juninas-tradicao-europeia.html


Ritos de Subversão na tradição portuguesa

"A face do caos: ritos de subversão na tradição portuguesa" foi o tema da conferência de Aurélio Lopes, professor da Escola Superior de Educação de Santarém, no Fórum de Ideias Socialismo 2008. O orador analisou o carácter subversivo, exótico e pagão das personagens mascaradas que durante todo o ciclo natalício povoam as tradições do nordeste transmontano. Apesar de o cristianismo as diabolizar, elas saem à rua como um escape inevitável em "sociedades especialmente conservadoras e disciplinadas".  

Texto de Aurélio Lopes:

O modelo entrópico da temporalidade arcaica confere à existência, uma necessidade de recriação ritual, condição única para uma indispensável regeneração do tempo e da vida.

Inspirando-se no crescimento e decrescimento do domínio diurno do sol e no apogeu e declínio lunar, paradigmas de uma degeneração cíclica, ou ainda na sazonalidade vegetativa, feita de nascimento, crescimento, maturação e morte, sempre as concepções cosmogónicas do Homem foram entendidas como modelo da recriação periódica do cosmos.

Mudança que exige uma imersão cíclica no caos, no limbo primevo! Condição purificadora indispensável para um novo começo. Começo gerado, em sentido estrito, a partir do nada absoluto! A anulação ritual, cíclica e radical, gera assim um novo mundo e uma nova existência, numa dimensão perpétua do devir.

Mas a perfeição do começo exige a destruição do velho. A transmutação exige a dissolução das formas existentes, por imersão no caos social e cultural. Orgias e subversões, saturnais e bacanais, destruições da ordem e desregramentos sociais. Em qualquer dos casos, tanto no plano cósmico, como vegetal ou humano, trata-se de um retorno à unidade primordial.

Destruição inevitável que é também irreversível! Destruição que não admite reparação, que não permite qualquer tipo de reconstituição mas, só e apenas, uma efectiva e completa recriação! Um novo mundo torna-se possível apenas através de um regresso às origens, aos primórdios, que o mito consagra e o rito permite.

Em termos sociais tais práticas constituem, nas sociedades tradicionais, como que ritualizadas válvulas de escape, atenuadoras das tensões anualmente acumuladas. Particularmente importantes em sociedade especialmente conservadoras e disciplinadas.

As personagens mascaradas que durante todo o ciclo natalício impregnam de irreverência e exotismo as tradições do nordeste transmontano, constituem uma das mais arreigadas persistências pagãs ligadas a este complexo simbólico de transição, subversivo e fecundante. As máscaras de que muitos são portadores simbolizam a transmutação, realçada pelo próprio travestismo de que dão mostra e pelas atitudes de desacato e irreverência de que dão prova.

As acções destas insólitas personagens desenvolviam-se entre nós em tempos idos por todo o nordeste durante o período anual em que se celebra a morte do Sol e da natureza, de que o ciclo natalício herdou atributos. Gritos, alaridos, roubos rituais, invasão de propriedades, combates simulados, atitudes licenciosas, seduções de moçoilas, constituem paradigmas de comportamentos subversivos.

O período ante-quaresmal do "Intrudo" congregou, como não podia deixar de ser, grande parte destas práticas de transversão e transgressão. Mascarados, "ensaiados", "farapões" e "caretos", proliferavam em tempos idos um pouco por toda a parte. Em Pudence, concelho de Bragança, bem como nas áreas territoriais dos concelhos de Lamego e Tarouca, por exemplo, os mesmos chegaram até aos nossos dias, mantendo singulares caracteres tradicionais.

Do ciclo solsticial do inverno podem-se configurar dois modelos de alguma forma distintos, ambos nordestinos: os "velhos" e "velhas", "carochos" e "farandulos" que por terras de Miranda, Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta dominam, são personagens bizarras e terríficas, portadoras de máscaras demoníacas e adoptando nos gestos obscenos, nos gritos dilacerantes e na tradicional agressividade, o estereotipo mítico do caos, pai da desordem e da inversão.

Já nos concelhos de Bragança e Vinhais proliferam grupos de mascarados envergando fatos similares, multicores, com grande capuzes, máscaras de lata ou madeira, chocalhos a tiracolo e que azucrinam no período do Natal as pessoas, gritando, saltando, roubando e criticando asperamente os desvios locais de comportamento. São as "festas (ditas) dos rapazes", também chamadas "dos caretos" e nalguns casos apenas, e significativamente, "festas de Natal".

De comum têm as atitudes subversivas e irreverências várias como roubos e assédios às raparigas, as barulheiras que provocam e invasões de propriedades que desencadeiam bem, ainda, como as máscaras de que todos são portadores. A temporalidade natalícia, ainda hoje persistente, bem como a participação exclusiva dos homens, principalmente dos rapazes casadoiros, constitui igualmente vertente que os assemelha.

Grosso modo, as personificações que o cristianismo tornou diabólicas, exprimem-se especialmente nas máscaras fecundantes e demoníacas e nas atitudes de desordem que todos partilham. São os "diabos" que não pisam o terreno sagrado da Igreja nem frequentam a missa enquanto mascarados.

O seu território é o domínio do caos; orgiástico, excessivo e desordeiro!

http://www.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=view&id=8160&Itemid=64


Dia da espiga

O Dia da espiga ou Quinta-feira da espiga é celebrado no dia da Quinta-feira da Ascensão com um passeio matinal, em que se colhe espigas de vários cereais, flores campestres e raminhos de oliveira para formar um ramo, a que se chama de espiga. Segundo a tradição o ramo deve ser colocado por detrás da porta de entrada, e só deve ser substituído por um novo no dia da espiga do ano seguinte.

As várias plantas que compõem a espiga têm um valor simbólico profano e um valor religioso. Crê-se que esta celebração tenha origem nas antigas tradições pagãs e esteja ligada à tradição dos Maios e das Maias.

O dia da espiga era também o "dia da hora" e considerado "o dia mais santo do ano", um dia em que não se devia trabalhar. Era chamado o dia da hora porque havia uma hora, o meio-dia, em que em que tudo parava, "as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam". Era nessa hora que se colhiam as plantas para fazer o ramo da espiga e também se colhiam as ervas medicinais. Em dias de trovoadas queimava-se um pouco da espiga no fogo da lareira para afastar os raios.

A simbologia por detrás das plantas que formam o ramo de espiga:

  • Espiga – pão;
  • Malmequer – ouro e prata;
  • Papoila – amor e vida;
  • Oliveira – azeite e paz;
  • Videira – vinho e alegria e
  • Alecrim – saúde e força.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_da_espiga


Maias (folclore)

Maias penduradas na Câmara Municipal de Vouzela

A Festa das Maias celebra-se em algumas regiões de Portugal no dia 1 de Maio. As portas das casas ou as grelhas dos automóveis são enfeitadas com ramos de giesta amarela ou com coroas de flores chamadas maiamaio. ou



Costume

Era costume as crianças irem de casa em casa a cantar e a pedir. Em alguns lugares elas vestiam-se de maias floridas, isto é, enfeitavam-se com giestas.

Já no Algarve fazia-se uma boneca de centeio ou trapos que vestia-se de branco e rodeava-se de flores. Outro costume era vestir uma criança de maia. Toda de branco e coberta de flores, a criança ficava num tapete enquanto várias crianças cantavam e dançavam à volta dela.

Maio-moço

O maio-moço era um rapaz que vestia-se de maio. Ele andava com a roupa enfeitada de giestas, e trazia na cabeça giestas que formavam uma pirâmide. O maio-moço saía pelas ruas com crianças a cantarem e a dançarem à volta dele. Andava também pelos campos a esconjurar os maus espíritos para proteger as famílias e as colheitas.

O meu maio moço
ele lá vem
vestido de verde
que parece bem.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Maias_%28folclore%29







O Paganismo através da Europa_A Hungria ( o reino dos magiares)

Tradição cristã e heranças pagãs misturam-se no Natal na Hungria





Budapeste, 15 dez (EFE).- As tradições cristãs e as heranças pagãs se misturam na Hungria para se transformar em algo tão particular quanto o próprio país: uma ilha lingüística e cultural no coração da Europa.


Os costumes populares nestas festas estão relacionados com ritos camponeses como a espera de uma boa colheita na próxima primavera e com os medos que seus cidadãos têm de bruxas, fantasmas e espíritos.


Nestes dias do ano começa nas aldeias húngaras a construção de uma cadeira muito especial na tradição do país, explicou à Agência Efe a etnologista Emese Szojka, do Museu de Etnografia de Budapeste.


Trata-se da cadeira de Luca, que serve para reconhecer as supostas bruxas da aldeia, que começa a ser criada justo agora com nove tipos diferentes de madeiras e ficará pronta em 24 de dezembro para a missa da meia-noite.


Segundo essa crença, aquele que constrói a cadeira, ao sentar-se nela durante a missa do Galo, passa a ser capaz de reconhecer as bruxas.


Quando se dão conta de que foram descobertas, as bruxas tentam pegar o proprietário da cadeira, que para escapar tem que se aproveitar de uma necessidade desses seres.


Não se sabe a razão, mas uma característica das bruxas, segundo estas crenças húngaras, é que elas recolhem todas as sementes que encontram em seu caminho.


Assim, a maneira mais fácil de fugir delas é jogar sementes de papoula em seus pés, o que permite à pessoa ganhar tempo já que "enquanto as bruxas as recolhem, é possível escapar", explica Szojka.


Estas são as noites mais longas do ano, quando, segundo estes mitos populares, os fantasmas e as criaturas da noite rodeiam aqueles que os temem.


No passado, os acusados de serem bruxos ou bruxas não eram castigados, já que após reconhecê-los "crescia o temor que se tinha deles, o medo de suas supostas capacidades", ressaltou a etnologista.


Outros costumes também se alimentam destes medos e esperanças, como é o caso das comidas servidas nas mesas natalinas dos húngaros.


Além do peixe, que é característico em toda Europa, os húngaros servem maçã ou alho com mel, assim como papoulas.


Cada membro da família come um pedaço da mesma maçã, fortificando assim os laços familiares, enquanto o alho com mel serve para afastar os fantasmas ou maus espíritos, assim como os vampiros, explicou Szojka.


O alho purifica e o mel adoça os dias do próximo ano, segundo a tradição.


Para evocar a cena bíblica do nascimento de Jesus, se colocava palha debaixo da mesa e muitas vezes inclusive as pessoas dormiam ali.


No que se refere às roupas, nestes dias de jejum predominavam as cores escuras, como sucede em outras regiões da Europa, acrescentou a especialista.


Um caso especial é o dos székely de Bucovina, um grupo de origem discutida, mas que falava húngaro e que habitava a Transilvânia, de onde emigraram para o leste. No século 20, alguns grupos se transferiram para a Hungria.


No Natal, eles apresentavam cenas de pastores de origem bíblica, nas quais misturavam o profano com o religioso, principalmente na forma de fantasias de origem animal, com máscaras que assustavam os moradores das aldeias.


"Além disso, este costume poderia ser considerado também como uma continuação dos dramas do barroco" que tinham chegado à Transilvânia, disse Szojka.


Trata-se de uma representação teatral, com uma métrica definida e que conta com paralelos espanhóis e europeus do barroco, concluiu a etnologista. EFE


http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL922985-7084,00-TRADICAO+CRISTA+E+HERANCAS+PAGAS+MISTURAMSE+NO+NATAL+NA+HUNGRIA.html

O Paganismo através da Europa_Os Alpes austríacos I



Tão diversa como os Alpes e sua história é a tradição pagã ainda praticada e passada de gerações para gerações, que têm na sua origem as histórias e as lendas sobre demónios e deuses. As tradições pagãs e os festivais cristãos foram-se misturando ao longo do tempo com a tradição e as morais e ainda têm um papel muito importante na vida local dos dias de hoje


A flora nos Alpes é muito diversa e tem aproximadamente 4500 tipos diferentes de plantas. Em cada uma das áreas diferentes encontrará uma fauna diversa. A floresta de Montane tem tipos de árvores como o carvalho, a faia, os pinheiros, o lariço, e o castanheiro. Na área subalpina, existe uma mudança radical da floresta para áreas sem árvores, encontrando-se apenas tipos diferentes de arbustos, de pinhas, de amieiro verde e de rododendros. A área alpina é caracterizada por tipos diferentes de relva e na área acima do novel da neve, encontram-se líquenes e aproximadamente 150 tipos diferentes de flores como o Ranúnculos glaciais ou a Saxífraga. A fauna dos Alpes é também muito diversa oferecendo-nos caracóis e tipos de besouros, assim como mamíferos como cabras montesas, marmotas, Chionomys nivalis (ratazanas da neve), cabras, águias ou o tetraz alpino da neve. Também se encontram isolado, ursos castanhos, lobos e linces.
O conceito "Alpes" veio do plural para a palavra pré-romano "Alb (e)/Alp (e)" que era originalmente um nome para "uma montanha (alta)". Durante a Idade da Pedra, os caçadores e os nómadas estabeleceram-se nas regiões das densas florestas dos Alpes, até 4500 A.C: quando se deslocaram devido à agricultura que apareceu durante a nova Idade da Pedra. Isto foi a maneira como os Alpes se foram desenvolvendo com o tempo numa região agrícola, sendo a área romana predominantemente agrícola e a área alemã mais dedicada à criação de gado. Esta cultura de cultivo independente continuou a ser desenvolvida entre 1600 e 1850, mas no entanto a sua importância foi pouco a pouco perdida devido à industrialização do século XIX e ao desenvolvimento da sociedade de serviços durante o século XX. O turismo, por exemplo na Alemanha e na Suíça, ganhou grande importância nesta altura para as várias regiões diferentes e seguindo este ciclo económico.


http://www.homeaway.pt/index.cfm/tgt/guias-de-viagens-alpes

musica portuguesa de baile

Rating:★★★★★
Category:Music
Genre: Folk
Artist: Joel Gardunhas