sexta-feira, 27 de novembro de 2009

MODOS DE MACHO - Mulheres que dizem fim - Yahoo! Not챠cias

http://br.noticias.yahoo.com/s/27112009/11/entretenimento-modos-macho-mulheres-dizem.html
Como se dizia mui antigamente, deu na imprensa, reproduzo: as mulheres estão pedindo mais a separação do que os homens. Coisa séria. Reflita: dados sobre registro civil divulgados na última quarta-feira (25/11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, em 2008, 71,7% das separações não consensuais - ou seja, um quer, mas o outro não - foi pedido por mulheres.

sábado, 21 de novembro de 2009

The Rede (Full Version By Doreen Valiente)

Bide the Wiccan Redes ye must,
      In Perfect Love and Perfect Trust;
Live ye must and let to live,
      Fairly take and fairly give;
Form the Circle thrice about,
      To keep unwelcome spirits out;
Bind fast the spell every time,
      Let the words be spoke in rhyme.

Soft of eye and light of touch,
      Speak ye little, listen much;
Deosil go by waxing moon,
      Sing and dance the Witches' Rune;
Widdershins go by waning moon,
      Chant ye then a baleful tune;
When the Lady's moon is new,
      Kiss hand to her times two;
When the moon rides at peak,
      Herat's desire then ye seek.

Heed the North wind's mighty gale,
      Lock the door and trim the sail;
When the wind comes from the South,
      Love will kiss them on the mouth;
When the wend blows from the West,
      Departed souls have no rest;
When the wind blows from the East,
      Expect the new and set the feast.

Nine woods in the cauldron go,
      Burn them quick, burn them slow;
Elder be the Lady's tree,
      Burn it not or curs'd ye'll be;
When the wind begins to turn,
      Soon Beltane fires will burn;
When the wheel has turned to Yule,
      Light the log, the Horned One rules.

Heed the flower, bush or tree,
      By the Lady blessed be,
When the rippling waters flor,
      Cast a stone - the truth you'll know;
When ye have & hold a need,
      Hearken not to others' greed;
With a fool no seasons spend,
      Or be counted as his friend.

Merry meet and merry part,
      Bright the cheeks, warm the heart;
Mind the threefold law ye should,
      Three times bad and three times good;
Whene'er misfortune is enow,
      Wear the star upon your brow;
True in troth ever ye be.
      Left they love prove false to thee.

'Tis by the sun that life be won,
      And by the moon that change be done;
If ye would clear the path to will,
      Make certain the mind be still;
What good be tools without Inner Light?
      What good be magic without wisdom-sight?
Eight words the Wiccan Rede fulfull -

      An it harm none, do what ye will.

http://www.callaighe.com/bos/rede.php


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O Corpo Político: Sexualidade E Corporalidade Em "A Função Do Orgasmo" De Wilhelm Reich

Link http://www.artigonal.com/ciencia-artigos/o-corpo-politico-sexualidade-e-corporalidade-em-a-funcao-do-orgasmo-de-wilhelm-reich-359934.html

Já afirmei em outro artigo que a corporalidade e a sexualidade são fatores decisivos na construção da identidade pessoal, e de certa forma, do equilíbrio emocional. O corpo sente, pensa e expressa. A sexualidade também é uma forma de expressão corporal, afetando o ser humano intimamente, de forma tanto positiva como negativa. É altamente dependente de crenças e valores inseridos pela sociedade em que vivemos.

Ao abordar sexualidade e corporalidade é imprescindível falar de Wilhelm Reich. Um homem à frente de sua época, muitas vezes incompreendido, o médico e pesquisador austríaco via mente e corpo como uma unidade.

Iniciamos este artigo com referencias a sua introdução ao livro "A função do orgasmo - Problemas econômico-sexuais da energia biológica", publicado pela primeira vez em 1942.

Reich afirmou que abordar o tema "sexualidade" poderia soar ofensivo para a sociedade da época. Décadas se passaram, o discurso parece ter mudado, mas será que na prática realmente mudou? Falar sobre a sua sexualidade causa constrangimento?

Ao abordar esse tema, segundo Reich, principalmente quando nos referimos ao orgasmo sexual, deparamo-nos com questões derivadas no campo da psicologia, fisiologia, biologia e até da sociologia.

Reich afirma também que a "natureza e cultura, instinto e moralidade, sexualidade e realização tornam-se incompatíveis, como resultado da cisão na estrutura humana". O Homem só se libertaria quando vivenciasse a exigência biológica da satisfação sexual natural, ou seja, quando vivesse plenamente sua sexualidade e sua potencialidade orgástica.

A estrutura do caráter do homem moderno é reflexo de uma cultura patriarcal autoritária caracterizada por um "encouraçamento" do caráter contra sua própria natureza interior e contra a miséria social que o rodeia. "A formação das massas no sentido de serem cegamente obedientes à autoridade se deve não ao amor paternal, mas à autoridade da família. A supressão da sexualidade nas crianças pequenas e nos adolescentes é a principal maneira de conseguir essa obediência" (Reich, 1991).

Reich afirma que a saúde psíquica está intimamente ligada com a capacidade do indivíduo sentir prazer e ter um orgasmo satisfatório. Para ele as incapacidades psíquicas são a conseqüência do caos sexual da sociedade.

O ser humano manifesta o que sente através da sua corporalidade. Seja através do olhar, da forma de ouvir, do falar, enfim em todos os gestos exprimimos os nossos sentimentos, isto é, são expressões corporais do nosso estado de espírito.

"No campo da psicoterapia, desenvolvi a técnica vegetoterápica de análise do caráter. Seu principio básico é o restabelecimento da motilidade biopsíquica através da anulação da rigidez (encouraçamento) do caráter e da musculatura. Essa técnica de tratamento de neuroses foi experimentalmente confirmada pela descoberta da natureza bioelétrica da sexualidade e da angústia. Sexualidade e angústia são funções do organismo vivo que operam em direções opostas: expansão agradável e contração angustiante" (Reich, 1991).

Entre outras palavras, terapia corporal, relaxamento de tensões corporais, proporcionando melhores condições para viver plenamente sua sexualidade, facilitando, no ato sexual, o orgasmo e liberação total destas tensões, melhoram muito a qualidade de vida do ser humano.

A teoria de Reich se fundamenta em libertar o corpo e a mente, criar condições para que o organismo possa se expressar livremente. Esta é uma grande declaração de amor do corpo para a natureza, e que deve nortear nossos princípios de entender a vida do ser humano (Afonso, 2007).

O autor afirma ainda que podemos entender todo o processo das couraças como uma grande dificuldade de amar, porque o amor é uma qualidade de ser, é uma questão de estar aberto para se expressar e para acolher, e isto implica estar em contato com os próprios sentimentos. O indivíduo que não pode compreender seus próprios sentimentos tem uma dificuldade muito grande de amar e de se entregar.

Reich tinha uma idéia cientificamente racional e bem definida da vida social. Baseava esta idéia em sua crença que "nossa terra jamais encontrará paz duradoura e procurará em vão satisfazer a prática da organização social, enquanto políticos e ditadores de qualquer partido, ignorantes e ingênuos, continuarem a corromper e a liderar massas populares sexualmente doentes" (Reich, 1991).

Reich afirma que a 'moralidade' é ditatorial quando confunde com pornografia os sentimentos naturais da vida. Uma revista que fala sobre sexualidade é imoral? Qual o entendimento sobre sexualidade no grande público da internet brasileira?

Analiso constantemente os termos de buscas dos internautas que os trazem até esta revista. Algumas pesquisas são interessantes e bem fundamentadas, mas a maioria delas revela grande grau de ingenuidade e desconhecimento referente a sua própria sexualidade. Muitos esbarram na grande dificuldade encontrar material de qualidade com linguagem acessível, ou encontram artigos em jargão complicado ou informações simplistas e muitas vezes incorretas. Por este motivo tenho me dedicado a esclarecer e desmistificar a sexualidade.

Bibliografia

Reich, Wilhelm. A função do orgasmo - Problemas econômico-sexuais da energia biológica. São Paulo: Círculo do Livro, 1991.

HowStuffWorks - O que é fogo?

http://ciencia.hsw.uol.com.br/fogo1.htm

sábado, 14 de novembro de 2009

Significado do nome Deolinda

http://www.significado.origem.nom.br/nomes/?q=deolinda
Significado e Origem do Nome
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O palacio ideal - Ferdinand Cheval

http://www.facteurcheval.com/media/facteur_en.swf  para uma visita virtual.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

reflexão


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História e tradições das plantas medicinais


Os antepassados mais remotos dos milhares de remédios que nos são atualmente disponíveis não tem mais que cem anos de idade.
Até 1828, quando Friedrich Wohler produziu a síntese da uréia a partir de uma substância inorgânica, o cianato de amônio, o homem não concebia como fonte de matéria orgânica qualquer coisa que não fosse animal ou vegetal. Isto significa, que descontando praticamente apenas o século XX, toda história da medicina encontra-se intimamente ligada às plantas medicinais.
Numerosas etapas marcaram a evolução da arte de curar, porém torna-se difícil delimitá-las com exatidão, já que a medicina esteve longamente associada a práticas mágicas, místicas, ritualísticas.

A partir da Antiguidade, ou talvez até antes dela, passou-se a acreditar que o domínio da magia do reino vegetal repousava no conhecimento dos espíritos das plantas_habitantes do plano astral que aspirariam elevar-se até a condição humana. Segundo a crença, retomada pelo alquimismo e sustentada pelo ocultismo, estes seres, dotados de inteligência institntiva e de intenso poder sobre o plano material, poderiam efetuar curas surpreendentes, bastando para isso, serem bem dirigidos.
A arte de preparar filtros_poções elaboradas com substâncias mágicas para realizar determinados desejos_ainda é praticada, atualmente, no Oriente. Tendo sua preparação relacionada à magia negra, as pomadas, os ungüentos e as poções teriam o poder de atuar sobre o corpo astral e de produzir fenômenos fisiológicos a paranormais, de paixão ao ódio, da cura de doenças à morte.
Mesmo a medicina popular ocidental muitas vezes se realiza, ainda hoje, dentro da lógica da magia, que mistura o conhecimento dos efeitos terapêuticos de certa planta com invocações e rezas para expulsar as doenças.
concebidas ou não como seres espirituais, as plantas adquiriram fundamental importância na medicina popular por suas propriedades terapêuticas ou tóxicas.
Já no ano 3000 a.C., a China se dedicava ao cultivo de plantas medicinais, iniciado por Sheu-ing. A obra do imperador Cho-Chin-Kei, o "Hipócrate chinês", é o que há de mais destacado na farmacgnosia-parte da farmacologia que trata das substâncias medicinais antes de serem manipuladas_chinesa antiga.Nela a raiz de Ginseg é consagrada como a cura de todos os males; são mencionadas, ainda, as virtudes do ruibarbo, do acônito e da cânfora.
Em épocas posteriores surgiram vários tratados de ervas e plantas medicinais, chamados de Pent-tsao. Atualmente a China mantém laboratórios de pesquisa e grupos de cientistas trabalhando exclusivamente para desenvolver produtos farmac~euticos a partir das ervas medicinais, da tradição popular.
Está comprovado também que, desde 2300 a. C., os egípcios cultivavam diversas ervas e traziam tantas outras de suas expedições.Com estas plantas, chegaram a criar purgantes, vermífugos, diuréticos,cosméticos e, especiarias e ervas aromáticas para a cozinha. Além disso, grande quantidade de líquidos perfumados,anti-sépticos, gomas e diversos matérias de origem vegeal eram utilizadas no embalsamamento de múmias.
Assírios e hebreus, ao que se sabe, também cultivaram diversas plantas úteis. Os primeiros elaboravam águas aromáticas, tinturas e ungüentos, enquanto os hebreus empregavam, em seus rituais religiosos e sacrifícios, plantas como a mirra, o incenso, etc.
Pela riqueza e exuberância de sua flora medicinal, alguns autores congnominaram a Índia o "Eldorado dos medicamentos ativos". Dentre os mais importantes substratos de drogas indianos estão o sândalo , a canela e o cardamamomo. Do segundo período bramânico, datam três obras fundamentais- o Caraca, o Súrsruta e o Vagabhta_, que discorrem sobre ess~encias, elixires, purgantes, vômitos, sucos açucarados, tinturas, extratos aquosos etc., e exalatam as virtudes de certos vegetais, bem como de diversos outros medicamentos e receitas.
As plantas de valor terapêutico ou tóxico de algumas delas eram bastante conhecidad na Antiga Grécia. Em muitos jardins e hortas cultivavam-se determinadas espécies medicinais. Hipócrates (460-337 a. C.), denominado o "Pai da Medicina", reuniu em sua obra "Corpus Hippocraticum" a síntese dos conhecimentos médicos de seu tempo, indicando apra cada enfermidade, o remédio vegetal e o tratamento adequado.
No começo da Era Dióscorides enumerou, em seu tratado "De Matéria Médica" mais de 500 drogas de origem vegetal, descrevendo o emprego terapêutico de muitas delas. A farmacopéia grega, assimilou grande parte da cretense e da micênica, que conheciam várias plantas medicinais como a dormideira, o sésamo, o açafrão e os líquens.
Pimenta, canela, gengibre, cardamomo, mirra, goma arábica, dormideira, sementes de linho, de gergelim e de rábano, mel de abelha, corantes e especiarias, tudo isso Roma importava da África, da Espanha e do Oriente. Extremamente dependentes das ervas para uso medicinal e culinário, os romanos sabiam empregar certas plantas venenosas para se livrar dos seus inimigo, e o faziam com bastante freqüência. Entre os médicos que mais se destacaram encontram-se Columela, Paladius,, Plínio e Galeno. Este último considerado o "Pai da Farmacêutica" devido à maneira como elaborava os medicamentos, escreveu mais de 200 obras.

Bibliografia: Enciclopédia das Plantas que curam, Editora Três, 1996, São Paulo, Brasil.

sábado, 7 de novembro de 2009

Espanha

A escultura do românico insere-se, de um modo geral, dentro dos objectivos artísticos do movimento, nomeadamente a comunicação entre a igreja católica e o fiel, naquele que é o reino de Deus na Terra, o templo. Deste modo a escultura vai assumir uma íntima relação com a arquitectura, inserindo-se no seu espaço como um elemento complementar, e dedicando-se, principalmente, ao ensinamento de cenas bíblicas através de relevos em pedra compreensíveis ao crente leigo.

É no românico, a partir do século XI, que se dão a conhecer as primeiras obras de escultura monumental a surgir desde o século V, período em que deixam de existir peças de vulto redondo (peças tridimensionais) e se observa uma maior produção de pequena estatuária e trabalhos em metal, desenvolvidos durante o período pré-românico.

O factor de impulso da nova produção escultórica vai ser o caminho de peregrinação em direcção a Santiago de Compostela, ao longo do qual vão ser erigidas novas igrejas, sob organização da Ordem de Cluny. Estes templos, construídos em locais de passagem neste período de fervor religioso, são virados para o acolhimento espiritual do peregrino e para a exposição de relíquias. A França e o norte de Espanha são assim os locais onde se podem observar os primeiros exemplos da produção escultórica românica aplicados à arquitectura.

Aplicação e temática


Esta aplicação à arquitectura vai incidir na fachada, principalmente no portal, local de entrada do crente e que, por isso, deverá ter o maior impacto visual. Aqui o relevo assume-se como a melhor ferramenta para a narração de cenas impressionantes, onde a volumetria ajuda a uma maior sensação de realismo que a simples superfície pintada. Para este objectivo, o tímpano, semi-circunferência sobre a entrada, vai ter uma função primordial, e vai apresentar cenas como a Visão do Apocalipse ou o Juízo Final. Estas cenas, dentro do espírito do conceito do Deus vingativo presente no Antigo Testamento, vão ser povoadas não só por figuras bíblicas (evangelistas, apóstolos) e anjos, como também por uma série de criaturas monstruosas, que deverão ser vistas e não mais esquecidas: demónios e criaturas compósitas com corpos desproporcionais e assustadores que dão aso às suas acções de tortura no Inferno.

Relativamente ao modo de representação, o objectivo não é representar a realidade visível, mas sim o invisível e o intocável, tomando-se muito partido da mímica das figuras como meio de comunicação. Não é o tratamento volumétrico o principal, mas sim o valor simbólico das figuras e o conteúdo da sua mensagem. A proporção entre as figuras é outro factor secundário, sendo que as dimensões dependem mais da sua importância hierárquica e do espaço disponível para o relevo, do que da relação que as figuras possuem entre si na realidade. Os corpos são delgados, os gestos são expressivos, e os diferentes elementos do relevo adaptam-se ao espaço arquitectónico, chegando mesmo a ser quase que amontoados de modo a caberem em pequenos espaços.

Também o interior da igreja vai expor algum relevo escultórico na criação de arcadas cegas (arcada em relevo, inserida na parede), e acima de tudo nos capitéis das colunas, onde a liberdade imaginativa e a profusão de figuras fantásticas vão atingir o máximo do burlesco. Os capitéis começam por apresentar decoração de inspiração classicista com folhagens, para passarem depois a ser figurativos, com cenas da Antiguidade, da Bíblia e mesmo temas profanos, que podem estar dispostos em ciclo ao longo de um deambulatório ou claustro.

Escultura de pequeno porte existe também, mas em número reduzido, em marfim ou madeira, que pode ser coberta a ouro ou prata (crucifixos ou estatuetas). O trabalho em bronze vai ter especial importância em instrumentos litúrgicos, portas de igrejas, pias baptismais e tampas de túmulos. Relativamente às tampas de túmulos, surge uma nova tipologia que se difunde a partir do norte de França a meados do século XII, a aplicação da figura do defunto sobre o sarcófago em posição deitada.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Escultura_do_rom%C3%A2nico





sexta-feira, 6 de novembro de 2009

EGIPTO ANTIGO_ CHAMPOLLION DECIFRA OS HIERÓGLIFOS

A antiga civilização egípcia durou milhares de anos.

Em determinada altura coexistiram dois tipos de escrita.

Uma, a escrita hierática (que significa "escrita dos deuses") era usada nos textos religiosos e a outra, a escrita demótica (que significa "escrita do povo"), era usada no dia-a-dia.

Com a decadência da civilização, estas formas de escrita caíram em desuso e perdeu-se o seu significado.

Foi Jean - François Champollion (1790-1832), durante a campanha de Napoleão no Egipto, que decifrou o significado dos hieróglifos, com base na chamada Pedra de Roseta. Nesta Pedra encontrou o mesmo texto, datado de 196, escrito em hierático, em demótico e em grego e foi a comparação entre as três escritas que lhe permitiu a decifração.

http://elektron.no.sapo.pt/hieroglifos.html

Hieróglifo ou Hieroglifo é cada um dos sinais da escrita de antigas civilizações, tais como os egípcios, os hititas, e os maias. Também se aplica, depreciativamente, a qualquer escrita de difícil interpretação, ou que seja enigmática.

Deve-se a Jean-François Champollion a decifração dos hieróglifos egípcios.


Hieróglifos egípcios

Hieróglifo é um termo originário duas palavras gregas: ἱερός (hierós) "sagrado", e γλύφειν (glýphein) "escrita". Apenas os sacerdotes, membros da realeza, altos cargos, e escribas conheciam a arte de ler e escrever esses sinais "sagrados".

A escrita hieroglífica constitui provavelmente o mais antigo sistema organizado de escrita no mundo, e era vocacionada principalmente para inscrições formais nas paredes de templos e túmulos. Com o tempo evoluiu para formas mais simplificadas, como o hierático, uma variante mais cursiva que se podia pintar em papiros ou placas de barro, e ainda mais tarde, com a influência grega crescente no Oriente Próximo, a escrita evoluiu para o demótico, fase em que os hieróglifos iniciais ficaram bastante estilizados, havendo mesmo a inclusão de alguns sinais gregos na escrita.

Uso ao longo dos tempos

Os hieróglifos foram usados durante um período de 3500 anos para escrever a antiga língua do povo egípcio.

Existem inscrições desde antes de 3000 a.C. até 24 de Agosto de 394, data aparente da última inscrição hieroglífica, numa parede no templo de Ilha de Filae.

Constituíam uma escrita monumental e religiosa, pois eram usados nas paredes dos templos, túmulos, etc. Existem poucas evidências de outras utilizações.

Durante os mais de três milénios em que foram usados, os egípcios inventaram cerca de 6900 sinais. Um texto escrito nas épocas dinásticas não continha mais do que 700 sinais, mas no final desta civilização já eram usados milhares de hieróglifos, o que complicava muito a leitura, sendo isso mais um dos fatores que tornavam impraticável o seu uso e levaram ao seu desaparecimento.

Quando e como desapareceram os hieróglifos

Com a invasão de vários povos estrangeiros ao longo da sua história, a língua e escrita locais foram se alterando, incorporando novos elementos. Fatores decisivos foram a introdução dos idiomas grego e latino, com a conquista pelos respectivos impérios. Também o cristianismo, ao negar a religião politeísta local, contribuiu bastante para que o conhecimento desta escrita se perdesse, no século V depois de Cristo. Tudo o que estava relacionado com os antigos deuses egípcios era considerado pagão, e portanto, proibido.

No caso dos maias, vastas bibliotecas foram queimadas pelos padres espanhóis em sua iracunda luta pela conversão do povo conquistado à religião católica, restando apenas registros hieroglíficos gravados em estelas, monumentos ou edifícios feitos de pedra, além de três pequenos livros e fragmentos de um quarto. Muitas inscrições foram destruídas e tornadas ilegíveis.

Ainda vale mencionar que em 1822 foi proposto que não necessariamente as imagens e simbolos utilizados querem dizer o que aparentemente representam, pois a lógica está exactamente na sequência de símbolos e não em sua abstracção em si.[carece de fontes?]

Pedra de Roseta


A Pedra de Roseta é um texto do Antigo Egito escrito em hieróglifos, grego e demótico egípcio num grande bloco de granito, facilmente confundido com basalto. Esse texto foi descoberto em 1799 por homens sob o comando de Napoleão Bonaparte enquanto cruzavam a região de Roseta, Egito. Esse texto foi fundamental para a compreensão dos hieróglifos atualmente. Ele foi compreendido pela primeira vez por Jean François Champollion em 1822 e por Thomas Young em 1823, comparando a versão em hieróglifos com a em grego, sendo que ambos eram profundos conhecedores da língua grega. Ela refere-se à um decreto de Ptolemeu V Epifânio, do Egito ptolomaico. Hoje, a pedra encontra-se no Museu Britânico, Londres, sendo que foi cedida às autoridades militares britânicas em 1801, graças ao Tratado da Capitulação.

Decifração dos hieróglifos egípcios

A decifração do sistema de escrita dos hieróglifos egípcios é geralmente atribuída a Jean François Champollion, o chamado "Pai da Egiptologia". Nascido na França em 1790, desde muito jovem Champollion mostrou um grande interesse pelo estudo das línguas orientais, e aos 16 anos já conhecia hebreu, árabe, persa, chinês e várias outras línguas asiáticas.

Concluiu que o cóptico, a língua falada pelos cristãos egípcios ainda existentes, correspondia ao último estágio da antiga língua egípcia. Esta foi a sua grande vantagem sobre o médico inglês Thomas Young, que também investigou o significado dos hieróglifos, embora com menos sucesso.

Inicialmente, Champollion estava convencido, tal como Young, de que os hieróglifos eram puramente simbólicos, sem qualquer valor fonético. No entanto, após estudar várias inscrições hieroglícas contendo nomes reais, tais como o obelisco de Bankes e a Pedra de Roseta, Champollion descobriu que afinal muitos hieróglifos possuíam o efeito fonético comum aos ideogramas.

O estudo da antiga língua egípcia - vinculada nos hieróglifos egípcios - avançou bastante durante o século XX, com o trabalho de linguistas como Sir Alan Gardiner e Hans Jakob Polotski, que permitiram uma melhor compreensão da gramática e do sistema verbal.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hier%C3%B3glifo#Decifra.C3.A7.C3.A3o_dos_hier.C3.B3glifos_eg.C3.ADpcios




quinta-feira, 5 de novembro de 2009

1993-o nuclear em muroroa-em

http://www.catbox.info/big-bang/ecologiaemdialogo/ssn-1.htm

Perfumes Sagrados

A origem da palavra "perfume" deriva do latim "Per" (através) e "fumus" (fumo) - indicando claramente que foi, em principio, exalado por resinas queimadas no incenso.

    Desde tempos imemoriais, perfumes e o incenso têm sido usados em festas religiosas de coroação de druidesas com verbena e outras ervas sagradas, ungindo os sacerdotes com óleo sagrado perfumado e estimulando a criação de uma atmosfera devocional nos santuários.
Sabia-se que os óleos usados nas pessoas ajudavam ao indivíduo, e que o incenso quando queimado tinha o poder de atrair anjos ou reservas beneficientes da natureza. Além disso, possuía o poder de repelir espíritos malignos. Consequentemente, os antigos, em sua sabedoria, fizeram dele uso abundante nos seus rituais - tanto para atrair boas influências, quanto para exorcizar as más.

    A história revela uma relação perpétua entre o incenso e as observâncias religiosas de todas as épocas. Dos povos mais primitivos aos altamente cultos de cada país e civilização, alguma forma de incensamento ritualístico, simbolizando um sacrifício espiritual e uma oferenda de aspirações dos devotos aos seus deuses, tem sido incluída nas práticas religiosas.

    Felizmente, alguns dos papiros de uma das mais antigas civilizações - o Egito - sobreviveram aos séculos e elucidaram muitas das práticas espirituais e rituais religiosos daqueles tempos. O incenso era aparentemente uma parte vital dos seus rituais e era preparado com o máximo cuidado e precisão foi do Egito que, pela primeira vez, nos chegou a ciência do incensamento.

    O incenso sacro egípcio, chamado "kyphi", era feito de uma fórmula especial. Preces e encantamentos eram utilizados durante a mistura dos ingredientes para impregnar o material com os poderosos pensamentos dos sacerdotes, sendo uma tarefa de particular importância - os sacerdotes escolhidos para cultivar as árvores e plantas sagradas (das quais se fazia o incenso) viviam uma vida de pureza e austeridade para cumprir sua, tarefa espiritual com perfeição.

    Seu cuidado, carinho e reverência eram imensos, pois acreditavam que as plantas vivas se beneficiavam das atenções e radiações dos seres humanos - um fato que hoje está sendo provado por cientistas e botânicos modernos (vide Máquina de Kirlian).

    Os árabes por sua vez, extraíram seus conhecimentos sobre os efeitos do incenso, do Antigo Egito e rapidamente desenvolveram o uso de perfumes e óleos em uma arte altamente evoluída até hoje conhecida e cultuada..

    Resinas, gomas e especiarias eram utilizadas no embalsamamento, fumigação e medicina na Pérsia, Iraque e Arábia, onde eram queimadas nas piras funerárias, em casamentos e em outras celebrações (batismos, funerais e festas religiosas). Era um costume enraizado na vida diária do povo.

    O incenso cumpriu um papel importante nas práticas religiosas e rituais místicos da antiga Babilônia, Pérsia, Turquia, Síria e Arábia - e parece ter sido deste último país que o seu conhecimento chegou à Europa, onde caravanas de incenso tornaram-se cada vez mais populares. O uso abundante do incenso na Corte e na Igreja tornou-se um símbolo de poder e riqueza e gradativamente os perfumes tornaram-se conhecidos e utilizados por todas as culturas clássicas da Europa.

    Hipócrates, Críton e outros médicos-filósofos consideraram os perfumes como uma ajuda vital nas terapias de cura e classificaram-nos como medicamentos, receitando-os para tratamento, especificamente nos casos de problemas nervosos de vários tipos. A "História Natural" de Plínio cita numerosos perfumes florais para serem usados como remédios naturais.
O filósofo grego Theofrasto acreditava que algumas doenças tornavam-se mais agudas pelo uso da inalação de perfumes estranhos à natureza da pessoa, sendo então necessário um perfume equilibrante para a cura.

    Diz ele que naquela época 200 A.C. - o perfume da rosa foi elaborado mergulhando-se as flores em vinho doce, indicando que havia uma experimentação na arte da destilação e um interesse vital em óleos essenciais.

    No pensamento grego os perfumes eram associados com os imortais, e acreditava-se que o seu conhecimento chegou ao homem através da indiscreção de Aeone (na mitologia, uma das ninfas de Afrodite).

    Os romanos representavam mais o aspecto positivo ou masculino da cultura de seu tempo, não tendo se utilizado muito dos aromáticos, até que seus hábitos e gostos foram eventualmente influenciados pelo contato com os gregos.

    Os hebreus eram familiarizados com o uso do incenso e óleo de ungimento sacro, que se dizia serem compostos de mirra, canela doce, cálamo, cássia e óleo de oliva. Seu incenso foi introduzido por Ordem Divina "Deveis construir um altar para queimar incenso sobre ele... e Aarão deverá queimar ali incenso todas as manhãs". Queimar incenso nas rezas permaneceu um costume através dos séculos.

    Velas perfumadas foram usadas na época de Constantino e sem dúvida, o incenso também, mas não, de modo algum, na Igreja Cristã antes do século IV. Daí então sua popularidade no ritual da igreja cresceu regularmente até que - aproximadamente no século XVI - óleos aromáticos e resinas foram aceitos como necessários para o uso no incenso, nas igrejas e nas capelas privativas dos soberanos. As rotas comerciais entre a Europa e o Oriente traziam tanto do precioso incenso, essencialmente o sândalo, que se tornaram conhecidas como as "trilhas de sândalo".

    O incenso era conhecido e empregado pelo povo das antigas dinastias chinesas para exorcizar maus espíritos de pessoas possuídas por entidades demoníacas - pessoas em dificuldades mentais similares àquelas muitas que se encontram hoje em casas de saúde, clínicas psicoterapêuticas e hospitais. O incenso era queimado para purificar a atmosfera e livrar o ambiente de qualquer espírito que estivesse assombrando ou perturbando uma casa particular. Além desses propósitos, os chineses eram tão conhecedores quanto os egípcios no seu uso do incenso nas cerimônias religiosas e deliciavam-se com o uso de outras fragrâncias exóticas existentes no Oriente. Parecem ter utilizado como ingredientes de seu incenso, o sândalo, o almíscar (musk) e flores como o jasmim. Sabe-se que Confúcio teria elogiado o incenso e recomendado o seu uso.

    O uso do incenso na índia é encontrado em todos os antigos registros daquele pais, e a origem e os propósitos do incensamento foram transmitidos desde os mais remotos tempos do começo da cultura indiana até os nossos dias - ainda hoje é o primeiro pais do mundo na sua produção. São muito utilizados os incensos feitos com óleos de rosa, jasmim, pandang, champac, patchouli, sândalo, cipreste e outros, cada um criando um efeito distinto para o ritual religioso e para o uso pessoal caseiro. A poesia indiana. é generosamente salpicada de descrições das divinas nuvens de exóticos perfumes, que eram sempre associados a seus deuses. O costume da queima de incenso era comum em todos os templos da maior parte das religiões e seitas da índia. Os adoradores do fogo, os Zoroastrianos, são representados na índia pelos Parais, que cuidam ritualisticamente de seu fogo sagrado e queimam incenso em forma de sacrifício, regularmente durante o dia.

    Os aztecas usavam incenso nos ritos processionais e em sacrifícios, festivais e festas. Seu deus Quetzalcoatl teria se deliciado nos perfumes aromáticos e incensos onde eles usavam a resina copal, juntamente com uma planta rara, que se supõe induzia nos devotos estados de consciência semelhantes a um transe.

    Parece que o incenso foi usado também pelos anglo-saxões - é certo que muitos ingredientes perfumados foram utilizados em muitos dos ritos pagãos e festivais de adoração da natureza.

    O incenso foi gradualmente incorporado no ritual eclesiástico em todos os lugares, tendo permanecido até os dias de hoje na maioria das igrejas onde antigas cerimônias são ainda celebradas. Aqueles que são sensíveis à atmosfera podem sentir o aumento do poder espiritual trazido até nós com a ajuda do ritual de incensamento.

    Podemos concluir que nos tempos antigos o uso de perfumes era uma arte cultivada, usada para realçar seu deleite e apreciação da própria vida.

    Foi também usado na santificação dos locais espirituais de adoração, para tornar cientes a todos da presença dos deuses e para lembrá-los das grandes forças naturais que aqueles deuses simbolizavam.

    Os incensários estavam continuamente acesos nas casas e prédios, assim como nos jardins e arvoredos e aos pés das estátuas - servindo para lembrarnos constantemente da eterna presença das Deidades.

Esse texto foi extraído de
"A GUIDE TO THE PRACTICAL USE OF INCENSE"
de Sally E. Jsnasen, 


http://imagick.org.br/pagmag/themas2/perfumes.html

SHOW SURENDRA E AS DEVIS

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Teatro Noel Rosa (Campos da Uerj) Apresenta:

Vivenciando a Cultura Indiana com o Grupo de mantras, Bhajans e Ethnics sounds

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MANTRAS
Os Mantras são sons cósmicos que criam vibrações saudáveis no corpo e na mente, despertando o nosso Eu interior, tranquilizando a nossa mente. O Om é a mãe de todos os mantras. HARI OM TAT SAT!!!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O perfume na Grécia Antiga

O perfume sempre foi um produto desejado desde os tempos antigos e muitas das técnicas usadas na época ainda hoje são utilizadas de certo modo. Quando observamos o comportamento das antigas civilizações em relação ao perfume é surpreendente descobrir quanto atualmente reflete o comportamento nos dias atuais. Para compreender a natureza do perfume na Grécia antiga, os historiadores se baseiam em relatos escritos, mosaicos escavados e outras representações e artefatos pictóricos como frascos de perfumes. Destes artigos, muito pode ser compreendido sobre a função, importância e produção do perfume na Grécia antiga.

A arte de fabricar o perfume começou na ilha de Creta e em outras colônias gregas. O perfume era trazido para o para o mercado e era vendido nas tendas. Os gregos antigos rapidamente começaram a experimentar os perfumes, e criaram a sua própria técnica de extração que incluíam ervas e pétalas em ebulição. Estes métodos isolaram os ingredientes necessários da planta e os perfumes foram feitos por infusão dos perfumes extraídos dos óleos. O processo era uma versão simples das técnicas modernas e podiam criar uma grande variedade de perfumes da maneira que pode se pode apreciar nos dias de hoje.

Os ingredientes eram principalmente de flores cultivadas em casa como a íris e a manjerona, rosas, lírios e as violetas. As ervas e as especiarias tais como o sage e o cuminho, foram também usadas. Incenso e a mirra eram considerados como decadentes e eram ingredientes de perfumes reservados para os deuses até o século 4 quando houve uma mudança de hábitos, ideologias e disponibilidade. Como qualquer outra antiga civilização, os gregos antigos importavam essências orientais para criarem uns perfumes mais exóticos. Entretanto, ao contrário de outras civilizações, eles mantiveram seus perfumes principalmente para seu próprio uso, em vez de exportá-los.

O perfume tinha muita importância para a vida do grego antigo. Ele era tão popular que o político Sólon baniu temporariamente o uso do perfume para prevenir uma crise econômica. O perfume era o centro da hospitalidade, da riqueza, do status, da vida diária e até da filosofia. O perfume era visto como sendo algo erótico, místico e espiritual. O perfume tinha ligação com a beleza e com a divindade. As origens do perfume e das perfumarias estão entrelaçadas com a mitologia grega. Na tradição Homérica, os deuses do Olímpico ensinaram as técnicas de perfumaria às pessoas. A cor e o perfume da rosa são atribuídos aos eventos que cercam Vênus e Cupido.

O perfume foi criado por homens e mulheres e foi de vital importância para os cultos de adoração enquanto era visto como algo para satisfazer aos deuses e assim ganhar deles os seus favores. O perfume fazia parte dos sacrifícios durante as cerimônias, e era usado como algo bom para a união e o parto. Os bebês eram perfumados para terem boa saúde. O perfume também estava presente na morte. Os rituais religiosos perfumados eram carregados na parte da frente da procissão fúnebre. Os corpos eram envolvidos em roupas perfumadas para garantir uma feliz pós-morte. Outros corpos eram enterrados com recipientes com perfume, novamente para agradar aos deuses.

O perfume também significava limpeza, e era usado em rituais de banho elaborados por homens e mulheres. O perfume era usado por tanta gente que o filósofo Sócrates não aprovava o seu uso indiscriminado alegando que não conseguia distinguir um homem livre de um escravo. Os atletas usavam o perfume após os exercícios com finalidades medicinais sob a forma de bálsamos e de óleos. Este é um reconhecimento da época sobre as propriedades terapêuticas e propriedades de curas que são reminiscentes da aromaterapia a da aromacologia nos tempos modernos.

Com a importância do perfume tão aparente, não é nenhuma surpresa que eles estivessem armazenados em frascos com aparência de pássaros e animais, algumas vezes com apenas algumas polegadas em tamanho. Muitos foram encontrados por volta do século 6 BC e eram conhecidos como plásticos. De fato, os frascos de perfume eram de cerâmica e comumente tinham um formato que refletia o tipo de perfume. Lekuthos foi usado para o perfume líquido que tinha frascos finos e elegantes. Aryballes foi usado para óleos e ungentos. Os frascos do perfume Alabastron eram muito cobiçados, principalmente pelas mulheres e era comum para o artesão marcar os frascos para identificar a sua habilidade, fazendo com que fossem ainda mais colecionáveis. Como você pode ver, há muitas similaridades de atitudes com os tempos modernos em relação ao perfume.
http://www.artigos.com/artigos/humanas/historia/o-perfume-na-grecia-antiga-2578/artigo/

Os perfumes sempre desempenharam um papel importante na mitologia Grega. No séc. IV a. C. Alexandre, o Grande, trouxe os perfumes para a Grécia, que cedo se tornou uma fervorosa adepta destas substâncias. Nos dias de luxúria grega, os perfumes tinham um valor tão elevado que quase igualava o valor dos alimentos e foram usados de formas até então nunca praticadas. Por exemplo, a sua famosa bebida continha mel, vinho, mas também flores doces e perfumadas e até mirra, o que dá uma ideia de quão viciados em perfumes os gregos eram, levando o seu uso a extremos.

A arte da perfumaria floresceu nesta civilização. Foram desenvolvidas fragrâncias específicas para cada parte do corpo e outras para o tratamento de diversas doenças. Teofrasto, nascido a 370 a. C. terá sido o primeiro grego a escrever um tratado sobre perfumaria, a partir dos seus vastos conhecimentos em Botânica. É através deste documento que se sabe que os óleos utilizados nesta época eram produzidos a partir de flores e esta é a primeira referência conhecida a óleos florais na história do perfume.

A perfumaria também se encontra, desde a Antiguidade, ligada à ciência médica. Na Grécia Antiga, Hipócrates, conhecido como o “pai da medicina”, utilizava pequenos concentrados de perfume para combater certas enfermidades.


http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-perfume/historia-do-perfume-3.php




domingo, 1 de novembro de 2009

Perfume no Egito Antigo






O perfume estava no centro da estética e da terapia para homens e mulheres no Egito antigo. Embora as técnicas usadas não fossem em sua maior parte registradas, os historiadores se baseiam na literatura dos escritores, das pinturas e dos produtos manufaturados gregos e romanos para determinar a produção, o relevo, as formas e os usos do perfume nesta era tão fascinante.

O ato de fazer o perfume foi considerado uma arte no Egito Antigo. O artesão era considerado um artista e a profissão estava aberta para as mulheres assim como para os homens. O procedimento de fabricação e da extração do perfume pode ser determinado por relevos nas paredes dos túmulos de Petosiris. Isto mostra que a fabricação do perfume teve um supervisor, os trabalhadores que completaram a extração e um verificador profissional que completava o rigoroso teste usando o sentido do cheiro.

Os relevos igualmente detalham dois processos de extração. O primeiro processo mostrado era um processo mecânico antigo de extração que era similar à produção de vinho. Isto exigia um grande saco e duas equipes de funcionários que eram usados para prensar. O Segundo método era uma forma de extração com o auxílio do calor e embebido em álcool. Os processos são versões antigas das técnicas modernas da extração do perfume que somente avançaram em termos de equipamentos disponíveis e em ingredientes sintéticos.

Os relevos mostram igualmente `red berries` derramadas de um recipiente que mostra em detalhes a natureza dos produtos usados para extrair perfumes diferentes. Os ingredientes usados no perfume eram geralmente eram plantas originais como henna e canela. O filósofo naturalista da antiguidade, idoso Plínio, registrara perfumes florais como a íris, a amêndoa amarga e os lírios em sua história natural como sendo usado em abundância. A Mirra que é uma resina dos arbustos e de outras madeiras aromáticas também foram usadas. As gorduras animais tais como o `musk`, também foram registradas como sendo usadas em alguns perfumes. Algumas receitas Egípcias ainda estão em evidência embora sejam difíceis de duplicar.

Entretanto, os Egípcios tinham gostos tipicamente exóticos, e além do cultivo caseiro, também importaram compostos aromáticos tais como o `landanum` da Arábia e do Leste Africano, o `galbanum` da Pérsia, e o `frankincense` devido às tentativas mal sucedidas de cultivá-lo em climas Egípicios. O fato dos ingredientes serem importados mesmo em épocas antigas mostra a importância do perfume. As variedades importadas eram caras e inicialmente reservadas para o uso dos deuses ou somente para exportação.

As gravuras arqueológicas escavadas mostram que das épocas antigas a mistura e a quantidade de perfume eram tão importantes quanto o tempo que o perfume duraria. O perfume era um material principal da exportação em épocas antigas com vários países disputando para produzir o de mais alta qualidade. Susinum era um favorito em particular, e a disputa por mercados mostra que em épocas antigas algum tipo de uniformidade e padrão já eram esperados. O idoso Plínio descreveu um perfume Egípcio que mantinha sua fragrnâcia após oito anos, e o estudioso botânico grego da antiguidade, Dioscorides, concordou que o perfume Egípcio era bem superior aos outros feitos por outras civilizações.

Os perfumes Egípcios geralmente tinham os nomes da cidade de produção ou do ingrediente principal. O armazenamento era feito em vidros ou em embalagens de pedra, sendo o `alabastro` o mais procurado. A decoração era feita frequentemente com ornamentações modernas refletindo a funcionalidade e a atração. O perfume era queimado como o incenso, segundo os documentos originais do reino de Thutmose lll que detalhavam variedades diferentes tais como o incenso verde e o incenso branco. O perfume era usado por razões estéticas, sob a forma das infusões líquidas baseadas em óleo, ou cera e gordura para cremes. Isto sugere que havia uma finalidade medicinal reconhecida.

O perfume era principalmente para as classes da elite até a idade dourada. Foi usada pelos reis que acreditavam ser de origem divina enquanto se acreditava que os deuses favoreciam o perfume. Os altos funcionários usavam perfume quando eram promovidos para cargos importantes para pedir favores dos deuses.

O incense foi usado para esconder o cheiro do sacrifício animal durante as cerimônias. Os bálsamos eram tidos como medicinais assim como se pensava que o perfume servia para repelir os demônios e ganhar o favor dos deuses. O perfume também era uma parte importante de ritos da morte e do enterro. Os corpos eram perfumados durante a mumificação como se acreditava que a alma visitaria os deuses e assim o perfume repeliria os demônios. Interessante saber que após 3.300 anos da morte de Tutankhamen, a fragrância ainda podia ser detectada em seu túmulo.

Origem: www.PoloMercantil.com.br

Perfumes Franceses

A Fraa é famosa não só pelas inúmeras atrações turísticas ou seu charme, mas também por seus excelentes perfumes.

Mas antes que você pense que foram os franceses que inventaram os perfumes, saiba que sua utilização acompanhou o desenvolvimento das civilizações.

A palavra perfume é derivada do latim per fumum, que significa por meio da fumaça. Na Antigüidade, um perfumista era considerado um encantador, cujo conhecimento sobre a alquimia era empregado para criar incensos sagrados capazes de elevar o espírito, ligando a psique humana ao poder divino supremo.

Foi no antigo Egito que o uso dos aromáticos atingiu seu auge. Conta-se que os curandeiros egípcios eram tão reconhecidos por suas habilidades que sábios e médicos de todas as partes do mundo antigo dirigiam-se ao Egito para estudar medicina, perfumaria e os mistérios da alquimia. A heraa dessas civilizações antigas chegou à Idade Média, mas nessa época os perfumes e as essências aromáticas eram privilégio dos nobres.

Por volta do século XII, os perfumes das Arábias eram famosos em toda a Europa, pois os cavaleiros das cruzadas levavam para casa não somente perfumes caros e exóticos, mas também conhecimento necessário para destilá-los.

Na Itália do século XVI, uma nobre família romana (Frangipani) criou um perfume que existe ainda hoje e leva seu nome, que é um perfume tenaz, similar ao aroma de uma espécie de flor indiana.

Foi na Fraa, a partir de meados do século XVIII, que o perfume começou a ganhar a dimensão de um produto de grande consumo, sendo muito procurado por toda a corte de Luís XV.

Logo após a Revolução Francesa chegar ao fim, a história do perfume mudou. A partir daí, não seria apenas composições restritas a águas tratadas com flores e começaram a aparecer fórmulas que combinavam aromas de couros, almíscar e musgos. Nesta época, o perfume começou a ser associado à sedução e até mesmo ao erotismo.

Há uma cidade na Fraa, Grasse, que é o centro da indústria mundial de perfumes desde o século XVI. Muitas casas de perfumes fundadas nos séculos XVIII e XIX ainda funcionam, embora hoje os perfumesasse sejam feitos de flores importadas ou essências químicas. Na cidade ainda é possível visitar o Musée Internationale de la Parfumerie. de Gr

Produção dos perfumes franceses

Você tem alguma idéia de como um perfume é produzido? A produção começa como uma fórmula de óleos essenciais extraídos de fontes naturais. A combinação de aromas é criada por um perfumista, chamado de nariz, devido ao seu excepcional olfato.

Um perfume pode utilizar até 300 essências, extraídas de plantas, empregando diferentes métodos: destilação a vapor, extração por solventes, e enfleurage à froid (para as essências caras ou fortes). Por esse processo, florescências penetrantes descansam por meses em camadas alternadas com gorduras, até que estas se tornem saturadas. Os óleos são então lavados com álcool e quando este evapora, o que resta é a essência do perfume.

Para quem gosta de perfumes aqui estão algumas curiosidades interessantes:

  • 4 horas é tempo médio de uma fragrância permanecer na pele;
  • 3 anos é o período de vida de um perfume após sua fabricação;
  • O ideal é aplicar o perfume de duas a três vezes ao dia;
  • Peles oleosas seguram mais a fragrância;
  • as peles secas fixam menos a fragrância, devendo ser aplicada mais vezes.

  •            http://www.portaldointercambio.com.br/destinos/intercambio_franca/curiosidades_franca/perfumes-franceses