sábado, 26 de setembro de 2009

Witch's Rune

Song: Witch's Rune
Artist: S.J.Tucker
Album: Blessings

Darksome night and shining moon
Balance of the dark and light
Hearken ye our witch's rune
As we perform our sacred rite

With earth and water, air and fire
By blade and bowl and circle round
We come to you with our desire
Let all that is hidden now be found

With censor, candle, book and sword
And ringing of the altar bell
We tie a knot within our cord
To bind our magic in a spell

Mother of the summer fields
Goddess of the silver moon
Join with us as power builds
Dance with us our witch's rune

Father of the Summer dew
Hunter of the winter snows
With open arms we welcome you
Dance with us as power grows

Dance with us a witches rune

By all the light of moon and sun
By all the might of land and sea
Chant the rune and it is done
As we will, so mote it be.

<object width="640" height="505"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/tv4LvV4I1_c&hl=en&fs=1&color1=0x234900&color2=0x4e9e00"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/tv4LvV4I1_c&hl=en&fs=1&color1=0x234900&color2=0x4e9e00" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="505"></embed></object>

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Orchidaceae

Orchidaceae

From Wikipedia, the free encyclopedia






Scientific classification
Kingdom: Plantae
(unranked): Angiosperms
(unranked): Monocots
Order: Asparagales
Family: Orchidaceae
Juss.

Distribution range of family Orchidaceae
Subfamilies

Orchidaceae, the Orchid family, is the largest family of the flowering plants (Angiospermae).[1][2] Its name is derived from the genus Orchis.

The Royal Botanical Gardens of Kew list 880 genera and nearly 22,000 accepted species, but the exact number is unknown (perhaps as many as 25,000)[3] because of taxonomic disputes. The number of orchid species equals about four times the number of mammal species, or more than twice the number of birdseed plants.[4] About 800 new orchid species are added each year. The largest genera are Bulbophyllum (2,000 species), Epidendrum (1,500 species), Dendrobium (1,400 species) and Pleurothallis (1,000 species). The family also includes the Vanilla (the genus of the vanilla plant), Orchis (type genus) and many commonly cultivated plants like some Phalaenopsis or Cattleya. species. It also encompasses about 6–11% of all

Moreover, since the introduction of tropical species in the 19th century, horticulturists have produced more than 100,000 hybrids and cultivars.

The complex mechanisms which orchids evolve to achieve cross-pollination were investigated by Charles Darwin and described in his 1862 book On the various contrivances by which British and foreign orchids are fertilised by insects, and on the good effects of intercrossing.

Distribution

Orchidaceae are cosmopolitan, occurring in almost every habitat apart from deserts and glaciers. The great majority are to be found in the tropics, mostly Asia, South America and Central America, but they are also found above the Arctic Circle, in southern Patagonia and even on Macquarie Island, close to Antarctica.

The following list gives a rough overview of their distribution:

  • tropical America: 250 to 270 genera
  • tropical Asia: 260 to 300 genera
  • tropical Africa: 230 to 270 genera
  • Oceania: 50 to 70 genera
  • Europe and temperate Asia: 40 to 60 genera
  • North America: 20 to 25 genera.

Ecology

A majority of orchids are perennial epiphytes, which grow anchored to trees or shrubs in the tropics and subtropics. Other species are lithophytes, growing on rocks or very rocky soil, or are terrestrial. Nearly all temperate orchids are terrestrial.

Some orchids, like Neottia and Corallorhiza, lack chlorophyll and are unable to photosynthesize. Instead, these species obtain energy and nutrients by parasitising soil fungi through the formation of orchid mycorrhizas. The fungi involved include those that form ectomycorrhizas with trees and other woody plants, parasites such as Armillaria, and saprotrophs.[5] These orchids are known as myco-heterotrophs, but were formerly (incorrectly) described as saprophytes due to the belief that they gained their nutrition by breaking down organic matter. While only a few species are achlorophyllous holoparasites, all orchids are myco-heterotrophic during germination and seedling growth and even photosynthetic adult plants may continue to obtain carbon from their mycorrhizal fungi.

Description

Orchids are easily distinguished, as they share some very evident apomorphies. Among these: bilaterally symmetric (zygomorphic), many resupinate, one petal (labellum) is always highly modified, stamens and carpels are fused, and the seeds are extremely small.


http://en.wikipedia.org/wiki/Orchidaceae

Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, pertencente à ordem Asparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes. Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, exceto na Antártida, predominando nas áreas tropicais. Majoritariamente epífitas, as orquídeas crescem sobre as árvores, usando-as somente como apoio para buscar luz; não são plantas parasitas, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumula-se ao emaranhar-se em suas raízes. Elas encontram muitas formas de reprodução: na natureza, principalmente pela dispersão das sementes mas em cultivo pela divisão de touceiras, semeadura in-vitro ou meristemagem.

A respeito da enorme variedade de espécies, pouquíssimos são os casos em que se encontrou utilidade comercial para as orquídeas além do uso ornamental. Entre seus poucos usos, o único amplamente difundido é a produção de baunilha a partir dos frutos de algumas espécies do gênero Vanilla, mas mesmo este limitado pela produção de um composto artificial similar de custo muito inferior. Mesmo para ornamentação, apenas uma pequena parcela das espécies é utilizada, pois a grande maioria apresenta flores pequenas e folhagens pouco atrativas. Por outro lado, das espécies vistosas, os orquidicultores vêm obtendo milhares de diferentes híbridos de grande efeito e apelo comercial.

Apesar da grande maioria das espécies não serem vistosas, o formato intrigante de suas flores é muito atrativo aos aficcionados que prestam atenção às espécies pequenas. Como nenhuma outra família de plantas, as orquídeas despertam interesse em colecionadores que ajuntam-se em associações orquidófilas, presentes em grande parte das cidades por todo o mundo. Estas sociedades geralmente apresentam palestras frequentes e exposições de orquídeas periódicas, contribuindo muito para a difusão do interesse por estas plantas e induzindo os cultivadores profissionais a reproduzir artificialmente até espécies que poucos julgariam ter algum valor ornamental, contribuindo para diminuir a pressão sobre a coleta das plantas ainda presentes na natureza.

Distribuição

Parque Nacional Chapada dos Guimarães
Local onde existem muitas espécies de orquídeas.
Vale próximo a Itirapina
Trecho ainda coberto pela Mata Atlânticaestado de São Paulo. Exemplo de ambiente propício ao desenvolvimento das orquídeas. original, que primitivamente cobria a maior parte do
Eurystyles actinosophila
Espécie epífita crescendo nas mesmas matas retratadas acima.

Embora sua distribuição seja bastante irregular, as orquídeas são encontradas praticamente em todas as regiões do planeta, com exceção da Antártida. Devido a grande distribuição geográfica, é natural que um grupo tão diverso também apresente adaptações aos mais diferentes climas, bem como a multiplicidade dos agentes polinizadores presentes em cada região.[1] Trata-se de uma família em ativo ciclo evolutivo e seus gêneros mais próximos cruzam-se com certa facilidade na natureza, desafiando o antigo conceito botânico em que uma espécie é formada por todos os indivíduos capazes de cruzar com a produção de descendentesférteis.[2]

A predominância das espécies ocorre nas regiões tropicais, notavelmente nas áreas montanhosas, que representam barreiras naturais e isolam as diversas populações de plantas. Algumas áreas principais são as ilhas e a área continental do sudeste asiático e a região das montanhas da Colômbia e Equador onde se pode encontrar um grande número de espécies, devido ao isolamento das espécies pelas diversas ilhas ou separadas pelas cadeias de montanhas, ocasionando elevado número de endemismos. O terceiro local em diversidade possivelmente é a mata Atlântica brasileira com mais de mil e quinhentas espécies.[3] Outras áreas importantes são as montanhas ao sul do Himalaia na Índia e China, as montanhas da América CentralMadagascar. e o sudeste africano, notadamente a ilha de

O Equador é o país onde existe o maior número de espécies registradas, chegando ao número de 3.549,[4]Colômbia, com 2.723,[4]Nova Guiné, com 2.717,[4]e Brasil, que totaliza 2.590.[4]Entre outros, Borneu, Sumatra, Madagascar, Venezuela e Costa Rica, são países com elevado número de espécies.[5] imediatamente seguido pela

Podemos dividir de maneira grosseira a presença de orquídeas pelos continentes do seguinte modo:[6]

Os tipos de orquídeas que predominam em cada uma dessas áreas também são muito variáveis. Nas regiões tropicais úmidas, onde a luz e a umidade são abundantes, porém a competição com espécies arbóreas é muito forte, as orquídeas assumem um hábito predominantemente epifítico.[7]Em busca de luz sob a sombra de árvores de mais de até 40 metros de altura, estas ervas crescem sobre os galhos e troncos, a alturas variadas de acordo com as necessidades de cada espécie. Suas raízes, expostas ao ar, obtêm a maior parte dos nutrientes do material em decomposição ao seu redor, da água da chuva que lava as folhas das árvores no alto, ou da poeira existente no ar. Entremeado ao velame, existe um fungo chamado Micorrizadecomposição de matéria orgânica e na transformação desta em sais minerais, para facilitar sua absorção. Em casos extremos de umidade, as orquídeas podem absorver a água e os nutrientes pelos porossubstrato. Nenhuma orquídea assume a função de parasita, ou seja, sua presença não prejudica seus hospedeiros embora haja casos excepcionais em que o galho de uma árvore não suporte o peso de uma grande colônia de orquídeas e venha a quebrar. Há também muitas espécies terrestres, algumas destas, nas regiões tropicais, mantêm-se em desenvolvimento constante durante todo o ano.[7]A grande quantidade de matéria orgânica disponível no solo da floresta favorece o surgimento de algumas poucas espécies saprófitas, orquídeas desprovidas de clorofila que obtêm toda a matéria orgânica de que precisam do material em decomposição ao seu redor. que auxilia na em suas folhas, relegando as raízes apenas a função de sustentar a planta sobre o

Em regiões de clima temperado, onde a relva é predominante, ou em regiões de secas como as áreas de savana e os campos rupestres, as orquídeas são basicamente plantas terrestres, com raízes subterrâneas bem desenvolvidas, às vezes com a formação de tubérculos equipando-as para resistirem ao frio e à neve, ou à seca prolongada e ao fogo.[8] O frio congelaria as espécies epífitas que não têm raízes abrigadas para armazenarem os nutrientes necessários para a brotação na primavera. Também o fogo consumiria inteiramente as plantas epífitas. Nestas áreas de clima sazonal, as plantas normalmente passam por um estágio de dormência, em que, muitas vezes, sua parte aérea seca para evitar danos à sua fisiologia devido à seca, ou ao frio extremo.

Algumas espécies são consideradas ameaçadas de extinção na natureza, tanto pelas coletas indiscriminadas como pelo corte das florestas para agricultura e mesmo pela utilização de agentes desfoliantes em guerras[9] Surpreendentemente, a maioria das espécies consideradas ameaçadas de extinçãocultivo e das quais há maior produção comercial.[10] A maioria das espécies realmente raras não está presente nestas listas por não apresentarem verdadeiro valor comercial e pouco interesse despertarem. De modo geral, pelo seu baixo valor comercial, os governos não fazem levantamentos sobre a população de orquídeas presentes na natureza e os que existem são apenas resultado de estudos acadêmicos pontuais.[11] ocorridas no passado. estão entre as mais comuns em

É interessante ressaltar ainda o fato de que um único fruto de orquídea carrega centenas de milhares de sementes e que a existência de dois ou três indivíduos em cultivo pode produzir no espaço de poucos anos elevadíssima quantidade de plantas, tornando a ameaça de extinção desta planta muito diferente da ameaça de extinção de uma animal, que produz apenas poucos filhos por gestação.

Etimologia

O nome orquídea vem do grego όρχις (órkhis) que significa testículo e ειδος (eidos) que significa: aspecto, forma; em referência ao formato dos dois pequenos tubérculos que as espécies do gênero Orchis[12] Como este gênero foi o primeiro gênero de orquídeas a ser formalmente descrito, dele derivou o nome de toda a família.
apresentam.


Hábito

As orquídeas adaptaram-se aos mais variados ambientes. Podem ser terrestres, crescendo tanto em campinas e savanas em meio à relva, como sobre o solo de florestas sombrias; epífitas sobre árvores ou arbustos, próximas ao solo abrigadas da luz, ou perto do topo das árvores e cactos, submetidas à bastante luz; litófitas crescendo sobre solos rochosos ou apoiadas diretamente nas pedras, psamófitas sobre a areiapraias, saprófitas em turfa e elementos em decomposição no solo, ou raramente aquáticas em brejos e áreas pantanosas. Um caso extremo é uma espécie subterrânea da Austrália da qual apenas ocasionalmente emergem as flores. das

Polinização

Catasetum expansum
Flores masculinas onde se podem notar as antenas responsáveis pela ejeção das polínias.
Coryanthes leucocorys
Espécie que desenvolveu um dos mecanismos mais intesessantes de polinização por meio de uma bolsa cheia de líquido.
Bulbophyllum guttulatum
Espécie capaz de movimentar o labelo atraindo a atenção dos agentes polinizadores.

A maioria das flores de outras plantas utiliza-se de ofertas de alimento aos agentes polinizadores para atraí-los. As orquídeas, sendo plantas tão econômicas, que vivem de recursos tão esparsos, desenvolveram outras técnicas de atração que raramente incluem estes prêmios em forma de alimento. As formas mais comuns são o mimetismo a alguma forma que interesse aos insetos, cores, perfumes ou cera. Adaptaram-se também em sua forma de modo a forçar os agentes polinizadores a carregarem o pólen ao visitarem as flores, porém de maneira tão completa que somente o agente polinizador correto ajusta-se ao mecanismo da flor, outros visitantes não carregam o pólen. Isto ocorre devido ao fato de todo o polén estar condensado em somente um polinário e este ser removida completo de uma vez, ou seja, a chance de polinização da flor é única. Da mesma forma o labelo de suas flores apresenta grande variedade de estruturas que objetivam colocar o agente polinizador na posição correta para que as polínias aderidas a ele alojem-se na posição exata no estigma da flor.[21]

Por serem plantas geralmente epífitas, o material disponível para sua nutrição é limitado e a água disponível somente a partir das chuvas ou umidade presente no ar, assim as orquídeas aprenderam a tirar o maior proveito possível dos poucos recursos disponíveis. Adaptaram-se para o armazenamento de água em caulessuculentos, chamados pseudobulbos, ou em raízes altamente porosas revestidas de uma camada esponjosa capaz de absorver umidade do ar, conhecida como velame, ou em folhas bastante espessas, ou ainda, quando terrestres, em pequenos tubérculos radiculares. Pela mesma razão, geralmente são plantas que apresentam longo período de repouso com baixo metabolismo, e rápido crescimento ou floração somente durante a estação em que os recursos são mais abundantes. Muitas perdem as folhas para evitar a desidratação nos períodos mais secos ou durante o período de repouso.[7] espessados, quase

Pela sua estrutura reprodutiva, as orquídeas obrigatoriamente necessitam do auxílio de agentes externos para o transporte de pólen ao órgão feminino de suas flores, uma vez que a massa polínica é pesada demais para ser levada pelo vento, e a parte receptiva do órgão feminino não é exposta o suficiente para recebê-la. Assim, as orquídeas selecionaram as estratégias mais fascinantes para promover a polinização. As flores podem possuir cores e aromas que atraem a atenção de polinizadores diversos, como abelhas, borboletas, mariposas diurnas e noturnas, besouros e beija-flores. Sua forma e tamanho também correspondem ao tipo de polinizador.[21]

Algumas flores podem assumir formas extremas. Orquídeas do gênero europeu Ophrys, por exemplo, apresentam a cor e a forma do labelo, ornado por cerdas, de maneira tal que se assemelham a fêmeas de uma certa espécie de abelhas. De forma que o macho, atraído pelo feromônio produzido pela própria flor e pela sua forma, copula com esta por engano, levando consigo as polínias, que depositará na próxima flor que visitar.[25]

Outras, como o gênero africano Angraecum, com flores noturnas, produzem néctar em tubos extremamente longos na base dos labelos, de modo que somente certas mariposas noturnas com probóscides igualmente longas, podem alcançá-lo. Ao posicionar-se diante das flores, as mariposas esbarram sua cabeça nas anteras, fazendo com que as polínias sejam atiradas e presas em si.[26]

As flores das orquídeas do gênero Coryanthes, contínuamente secretam um líquido que se deposita em um recipiente formado por seu labelo. Ao tentar coletar este líquido os insetos caem dentro do labelo e somente podem sair por pequena abertura. Ao passar por este estreito espaço levam as polínias em suas costas.[27]

O labelo das flores do gênero Bulbophyllum são presos à coluna por uma estrutura muito delicada que permite que ele balance com o vento mimetizando o movimento dos insetos.[28]

As flores do gênero Catasetum podem ser masculinas, femininas ou hermafroditas. As flores masculinas são mais vistosas que as femininas e apresentam duas antenas muito sensíveis próximas ao labelo, as quais, quando tocadas pelos agentes polinizadores, ejetam o polinário com força suficiente para, se não atingirem o inseto, percorrerem mais dois metros de distância em uma fração de segundo.[27]

Algumas orquídeas, ainda, não produzem néctar, mas perfume. Certas abelhas visitam suas flores para recolherem este perfume, que se acredita ser usado por elas para a síntese de feromônios.[29]

Algumas espécies auto polinizam-se com facilidade em um processo chamado cleistogamia.[30] Enfim, há incontáveis exemplos de estratégias de polinização entre as orquídeas, descrevê-los todos transformaria esta página em um livro. Outros mecanismos de polinização são discutidos nos diversos artigos sobre as espécies de orquídeas.

Evolução

Microchilus arietinus
Espécie terrestre contemporânea similar ao fóssil encontrado na República Dominicana.

Até recentemente não se sabia o momento exato em que as orquídeas separaram-se dos ancestrais comuns que tem com as outras Asparagales, no entanto, a descoberta do primeiro fóssil destas plantas na República Dominicana em 2007, fez retroceder as estimativas anteriores de que as orquídeas teriam 45 ou 50 milhões de anos para a estimativa atual de 84 milhões de anos. O fóssil descoberto é de uma espécie terrestre similar às espécies hoje classificadas no gênero Microchilus. Tratam-se apenas das polínias de uma flor aderidas às costas de uma abelha que ficou presa e conservada em âmbar desde então.[31]

A dispersão pantropical de certos gêneros primitivos como Corymborkis e Vanilla parece indicar que isto ocorreu antes que os continentes se separassem inteiramente. No entanto a evolução mais ativa das orquideas ocorreu após esta separação e as diversas áreas tropicais já estavam bem estabelecidas, há cerca de 55 milhôes de anos. Aceita-se também a presunção de que por esta data as cinco espécies de subfamílias já encontravam-se estabelecidas e seus mais primitivos ancestrais bem desenvolvidos.[32]

O epifitismo de todas as orquídeas decorre de ajustamento às condições ambientais presentes ao longo de sua evolução não se constituindo em caracter ancestral. O desenvolvimento do velame, diminuição das sementes de maneira a poderem ser levadas pelo vento, e associação com a micorriza devem ter ocorrido ao mesmo tempo que esta migração do solo para as árvores. Características compartilhadas pelas orquídeas modernas indicam que o ancestral primitivo destas plantas deveria ser uma planta pequena de crescimento simpodial, rizoma delicado, raízes carnosas, folhas dobradas e inflorescências terminais.[33]

As flores desenvolveram-se a partir de uma espécie de lírio, aos poucos adaptando-se a cada um dos polinizadores, eliminando estruturas desnecessárias e acrescentando elementos estruturais facilitadores da polinização por agentes específicos A pétala inferior, por ser o local de pouso dos insetos adaptou-se e diferenciou-se cada vez mais das outras duas pétalas, tornando-se cada vez mais atrativa


http://pt.wikipedia.org/wiki/Orqu%C3%ADdea

domingo, 6 de setembro de 2009

Curiosidades sobre o gênero Iris

Á luz da mitologia grega

Iris, um dos maiores e mais conhecidos géneros da famíla na Europa e cujos membros ostentam flores de cores muito vivas (fig. 1). O género Iris foi descrito por Linnaeus em 1753. O nome deste género deriva da deusa grega Iris que transportava as mensagens do Olimpo para a Terra caminhando através de um arco-íris. Segundo a lenda, à medida que percorria o arco-íris, levava consigo pedaços dele presos à planta dos seus pés, de modo que quando caminhava na terra, de suas pegadas resultavam belas flores de todas as cores!


Curiosidades
A maior importância económica da família Iridaceae reside nas espécies ornamentais.

Em medicina utiliza-se essencialmente o lírio florentino (Iris x germanica var. florentina (L.) Dykes) cujos rizomas e óleos essenciais têm diversas aplicações, como no tratamento de feridas, abscessos, convulsões epilépticas, doenças respiratórias, pleurite, tosse, vermes intestinais, doença estomacal, disfunção da bexiga, mordida de cobra e outros.

Em perfumaria é bem conhecido o “Orris”, rizoma do lírio florentino depois de envelhecido durante cinco anos. Este rizoma é também ingrediente de muitas marcas de gin. As “poções de amor” da antiguidade incluíam “Orris” misturado com canela e outras especiarias.

Os estigmas das flores de Crocus sativus são colhidos em grandes quantidades e constituem o açafrão. Este é utilizado desde a antiguidade como especiaria, principalmente na culinária mediterrânica, de onde é originário e consumido em risotos, caldos e massas. Na Espanha, o açafrão é item essencial à paella. Actualmente é uma especiaria muito cara, pois para a preparação de apenas algumas gramas, são necessários milhares de flores da planta. De cerca de 100 mil flores obtém-se apenas 500 g de estigmas. Por este motivo, substitua-se por vezes pelo chamado açafrão-da-terra ou açafrão indiano, que tem um efeito parecido e é muito mais barato. No Brasil, o açafrão é substituído pela “Curcuma”, extraída da Curcuma longa, espécie da família do gengibre cujo sabor é muito aproximado do tempero verdadeiro, mas mais comum e, portanto, mais barata.

A Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil 1ª edição (1926) reconhece como Lírio Florentino os rizomas das espécies: Iris florentina L., Iris pallida Lam. e Iris germanica L. assim:
“Este rizoma, mondado do súber e privado das raízes, é achatado, ligeiramente arqueado, duro de cor branco-amarelada clara e mede de 10 a 15 cm de comprimento por 3 a 4 mm de diâmetro; sua ramificação é simpodial; cada artículo é atenuado na base e achatado na extremidade anterior, que apresenta uma escavação côncava. Sua face inferior apresenta numerosas cicatrizes circulares amarelo-pardas, deixadas pelo corte das raízes e sua face superior é anelada e pintalgada de pontoações dispostas em série. Sua fratura é plana e farinhosa.
Seu cheiro lembra o da violeta e seu sabor é um pouco amargo, aromático e fracamente acre.”
A espécie Iris florentina L. apresenta flores brancas ou ligeiramente azuladas, de menor porte em relação às outras espécies.
O pó de suas raízes são empregados na perfumaria desde os tempos do Antigo Egito e Grécia. Precisamente em Florença se adquiriu notoriedade no cultivo desta espécie.

Nome Científico: Iris florentina L. Sinonímia: Iris alba Savi; Iris alba florentina Bauh.; Iris albicans lange; Iris florentina Kuntze; Iris officinalis Salisb.
Denominação Homeopática: IRIS FLORENTINA.

Família Botânica: Iridaceae.

Parte Utilizada: Rizoma.

Princípios Ativos: Óleo Essencial: principalmente composto por ironas (cetonas): alfa, beta e gama, neo-alfa, isso-alfa, neo-isso-alfa, neo-beta, neo-gama; isso-gama e neo-isso-gama-irona; sesquiterpenos; ácido-mirístico; Flavonóides: irilona e irisolona; Fitosterol: beta-sitosterol; Amido; Mucilagens; Oxalato de Cálcio.

Indicações e Ação Farmacológica: Além do seu emprego na perfumaria, o Lírio Florentino é indicado nas afecções respiratórias tais como: bronquite, asma e enfisema; nos espasmos gastrintestinais e diarréias; nas estomatites e moléstias da dentição, externamente.
São apontadas as seguintes ações farmacológicas para o Lírio Florentino: demulcente, aromática, expectorante (antiinflamatória e hidratante), diurética e anti-diarréica.

Toxicidade/Contra-indicações: Em doses elevadas é um purgante drástico. Em estado fresco pode produzir gastrite e vômitos. Topicamente pode originar dermatites de contato.

Dosagem e Modo de Usar:
• Infusão: 200 mg-1g de rizomas secos, três vezes ao dia;
• Extrato Fluido (1:1): 10 gotas, uma a três vezes ao dia;
• Tintura (1:10): 15-30 gotas, uma a três vezes ao dia.
http://ervaseinsumos.blogspot.com/2009/03/lirio-florentino.html

A espécie Cipura paludosa, conhecida como alho-do-mato, alho-da-campina, alho-do-campo, cebolinha-do-campo, coqueirinho, coquinho ou ainda vareta, é utilizada como planta medicinal. Apesar de seus nomes comuns a relacionarem com o alho, esta espécie pertence às Iridaceae, nada a ver com o alho! C. paludosa é nativa das Guianas e do Brasil, onde é espontânea nos estados do Amazonas e da região Centro/Oeste até ao Rio de Janeiro. Tradicionalmente era utilizada na região ribeirinha do estado de Rondônia para combater escrófulas, gonorreia e para a regulação da menstruação. Actualmente são estudadas as propriedades dos seus compostos químicos entre os quais os alcalóides, flavonóides e terpenos.

http://www.uc.pt/herbario_digital/Flora_PT/Familias/iridaceae/