terça-feira, 31 de agosto de 2010

Reluz

Rating:★★★★★
Category:Music
Genre: Latin Music
Artist:Marcos Sabino

Livros antigos do meu tempo de escola


o livro no qual eu estudei na primeira série primária . Meu primeiro livro por onde aprendi a ler!A leitura para mim sempre foi um grande fascínio..Ficava horas esquecidas a ler tudo que me caísse às mãos ! Era apaixonada pelos livros do Monteiro Lobato..

A minha paixão pelos livros vem desde bem tenra idade, as 5 anos de idade meu pai comprou um livro com as bandeiras do mundo e deu-mo para o explorar, então ele ficou surpreso porque eu sem saber ler consegui memorizar as figuras e as associar ao país .. Comecei a ser alfabetizada aos 5 anos de idade e ir à escola para mim nunca foi sacrifício para mim..Lia tudo que me vinha às mãos, jornais, livros escolares, bíblia e aos 11 anos ganhei de um tio a coleção infantil do Monteiro Lobato e mergulhei na leitura deles de forma apaixonada por muitos anos..apendi muitas coisas e meu minha mente viajava pelo mundo da fantasia que os livros me propiciavam. Não tinha televisão, mas os livros me faziam imensamente feliz..Sobre mim o conhecimento tem exercido ao longo de toda minha vida e ainda exerce um grande fascínio, visto que a minha curiosidade é inesgotável..

sábado, 28 de agosto de 2010

Língua alemã - Desciclopédia

http://desciclo.pedia.ws/wiki/L%C3%ADngua_alem%C3%A3
Exemplo - Uma Aula de Alemão (Wir sprechen Deutsch)

A língua alemã é relativamente fácil. Quem sabe Latim e está habituado com as declinações, pode aprendê-la sem grandes dificuldades - ao menos é o que os professores de Alemão dizem em suas primeiras aulas. Em seguida, quando começamos a estudar os der, des, den, dem, die, eles dizem que é moleza: tudo é apenas uma questão de lógica. Realmente é muito simples; podemos ver isso no exemplo que passamos a examinar.

Tomemos um honesto livro alemão: um volume magnífico, encadernado em couro, publicado em Dortmund, que descreve os usos e costumes dos hotentotes (em Alemão, hottentotten). O livro nos conta que os cangurus, Beutelratten, são capturados e colocados em jaulas, Kotter, cobertas de um tecido, Lattengitter, para abrigá-los do mau tempo. Essas jaulas são chamadas, em Alemão, "jaulas cobertas de tecido", Lattengitterkotter; assim que botam um canguru dentro delas, ele é chamado Lattengitterkotterbeutelratten, "o canguru da jaula coberta de tecido".

Um dias os hotentotes capturaram um assassino, Attentater, acusado de ter matado uma mãe, Mutter, hotentote - Hottentottermutter -, que tinha um filho tonto e gago, stottertrottel. Essa pobre mãe se chama, em Alemão, Hottentottenstottertrottelmutter, e seu assassino é chamado de Hottentottenstottertrottelmutterattentater. A polícia prendeu o assassino e o enfiou provisoriamente numa gaiola de canguru, Beutelrattenlattengitterkotter, mas o prisioneiro escapou. As buscas mal tinham começado, quando surgiu um guerreiro hotentote, gritando :

* - Capturei o assassino! (Attentater).
* - Sim? Qual? - perguntou o chefe.
* - O Lattengitterkotterbeutelratterattentater! - respondeu o guerreiro.
* - Como assim? O assassino que estava na jaula de cangurus coberta de tecido? - perguntou o chefe dos hotentotes.
* - É, sim, é o Hottentottenstottertrottelmutteratentater (o assassino da mãe hotentote de um menino tonto e gago) - respondeu o nativo.
* - Ora , respondeu o chefe, tu poderias ter dito desde o início que tinhas capturado o Hottentotterstottertrottelmutterlattengitterkotterbeutelrattenattentater.

Como dá para ver, o Alemão é uma língua fácil; basta a gente se interessar um pouquinho ...

Língua francesa - Desciclopédia

http://desciclo.pedia.ws/wiki/L%C3%ADngua_francesa
Noventa e nove

Noventa e nove é o sinal maior de proeficiência em língua francesa e matemática. Quem falar noventa e nove sem pestanejar merece um beijo francês. Afinal, só mesmo um francês nerd para falar quatro vezes vinte mais dez mais nove e achar normal...

Para quem duvida, tente dizer: 'quatre-vingts, dix-neuf (99) várias vezes. Se conseguir tente soixante, dix-sept (77). Se ainda assim conseguir então não restam mais esperanças: você é uma bicha mesmo.

BEM BOLADO... SEGURO DE CARRO...kkkkk

ô povo de mente criativa....



Quem escreveu, tem muita
imaginação.
O individuo conseguiu bolar um texto colocando 61 nomes de carros falando de seguro. Incrivel!!






SEGURO DE CARRO



'Vocês sabem que hoje em dia o seguro de um
automóvel é indispensável. ..
Não podemos deixar nem Uno
de nossos Benz a
Mercedes desses
ladrões
que fazem a
Fiesta
, nessa Honda de assaltos!!!
A Marea

está Brava !
Quem
não segura o seu automóvel, pode se
Ferrari
e depois só GM pelos cantos
ou fica a
Ranger os dentes e a
Courier de um lado
para outro, vigiando a
Strada e
perguntando:

-
Kadett
meu carro
??????.
Faz a maior
Siena e fica
Palio de nervoso
!!!
Aí, vai rezar um terço para
Santanaajudar...

Mas isto não
Elba stante para
ter seu carro de volta !
Seguro é o
Tipo de negocio
difícil,
Mazda para
resolver, sem ficar com cara de
Besta
no final !!!
O seguro é um Prêmio
para quem o
faz !!!

Tempra
todo veículo.
Tem
Parati também.

E, na hora de fazer o seguro do seu carro, pense nas
Variant es...

Afinal
Quantum mais opções,
melhor !
Você vai ver que o nosso seguro é legal as
Pampa ....
Por
isso, ele o
Fusca os demais, e
vai marcar um
Gol na hora do
Accord !!!
Não
deixe o prazo
Passat !...
Monza obra !

Venha
Logus ! Estamos
Kombi nados???

Espero seu contato...
Visite nossa agência e se
Accent na frente do
Galant , que é o
nosso gerente!
P.S. : Não se esqueça de levar o
Stratus de seu banco
e colocar um
Blazer bem bonito,
parecendo um
Diplomata de
Classe A .
Mas,
não deixe de olhar todos os
Topic do
contrato...
Somos bem melhores
Kia concorrência
e se você perder esta
Xantia, vai se
Corsa todo de
raiva, o
Ka ???
Com
nosso seguro, você pode passar um
Weekend tranqüilo,
fazendo um
Céu pela praia
de
Ipanema que, se
roubarem seu carro, mesmo que seja em dia de
Eclipse , você não
terá problema...
Temos nossa
Suprema garantia de
pagamento em prazo recorde !!!
Não precisa
D20 dias, como
outros que tem por aí...
Hoje mesmo estamos pagando um seguro de
um roubo que ocorreu
A10 dias,
S10 se, nós
pagaríamos antes até !!!
Você pode estar em qualquer lugar, de
um
Polo ao outro,
que nós damos a assistência que precisar !!!
E só
Scania os
documentos e mandar por e-mail mesmo !
Faça seguro! É
Clarus
que é bom!


Boa Voyage e
Pointer final.



OBS : Se você achou este texto
interessante, Cherokee
e
Mondeo para seus
amigos...

Não é uma boa
Idea?
Celta mente
é......





 

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Algumas mudanças dos anos 70 para cá.

 
Algumas mudanças dos anos 70 para cá.

 

Antes era:

Agora é:

creme rinse

condicionador

obrigado

valeu

é complicado

é foda

collant

body

rouge

blush

ancião e coroa

véi

bailinho e discoteca

balada

japona

jaqueta

nos bastidores

making off

cafona

brega

programa de entrevistas

talk-show

reclame

propaganda

calça cocota

calça cintura baixa

flertar, paquerar

dar mole

oi, olá, como vai?

e aê?

cópia, imitação

genérico

curtir, zoar

causar

mamãe, posso ir?

véiaaaa, fui!!!

legal, bacana

manero, irado

mulher de vida fácil

garota de programa

legal o negócio

xapado o bagúio

pasta de dente

creme dental

cansaço

estresse

desculpe

foi mal

oi, tudo bem?

e aê, belê?

ficou chateada

ficou bolada

médico de senhoras

ginéco

superlegal

irado

primário e ginásio

ensino fundamental

preste atenção

se liga na bagaça

por favor

quebra essa

recreio

intervalo

radinho de pilhas

ipod

manequim

modelo e atriz

retrato

foto

jardineira

macacão

mentira

kaô

saquei

tô ligado

entendeu?

copiou?

gafe

mico

fofoca

babado

ha ha ha

uhauhauhauha

fotocópia

xerox

brilho labial

gloss

bola ao cesto

basquete

folhinha

calendário

empregada doméstica

secretária do lar

faxineira

diarista

vou verificar

vou estar verificando

madureza

supletivo

vidro fumê

insulfilm

posso te ligar?

posso te add?

tingir uma roupa

costumizar

dar no pé

vazar

embrulho

pacote

lycra

stretch

tristeza

deprê

beque

zagueiro

rádio patrulha

viatura

atlético

sarado

peituda

siliconada

professor de ginástica

personal trainning

quadro negro

lousa

babosa

aloe vera

lepra

hanseníase

Ave Maria!!!

Afffff!!

caramba

caraca

namoro

pegação

laquê

spray

de montão

pracarai!

derrame

AVC

chapa dos pulmões

raio-x de tórax

sua bênção, papai

"qualé", coroa?

você tem certeza?

fala sério aê!

banha

gordura localizada

casa de fundos

edícula

bar no fim do expediente

happy hour

costureira

estilista

negro

afro-descendente

professora

tia, prof

aquele senhor

aquele tiozinho

bela bunda!

que popozão!

Amorrrrrrr!

Nenhhêêêêê!

desculpe, mas esta questão que você me submeteu é impossível de cumprir!

nem fu...!

olha o barulho!

ó o auê aí ô!

 

 

sábado, 21 de agosto de 2010

SONG OF THE ROSE by: Sappho


      If Zeus chose us a King of the flowers in his mirth, 
      He would call to the rose, and would royally crown it;
      For the rose, ho, the rose! is the grace of the earth,
      Is the light of the plants that are growing upon it!
      For the rose, ho, the rose! is the eye of the flowers,
      Is the blush of the meadows that feel themselves fair,
      Is the lightning of beauty that strikes through the bowers
      On pale lovers that sit in the glow unaware.
      Ho, the rose breathes of love! ho, the rose lifts the cup
      To the red lips of Cypris invoked for a guest!
      Ho, the rose having curled its sweet leaves for the world
      Takes delight in the motion its petals keep up,
      As they laugh to the wind as it laughs from the west.                                                               


      http://www.poetry-archive.com/s/song_of_the_rose.html 

THE MOON by: Sappho



      HE stars about the lovely moon
      Fade back and vanish very soon,
      When, round and full, her silver face
      Swims into sight, and lights all space.
http://www.poetry-archive.com/s/the_moon.html

Costa mediterranea no pincel


Paisagens da Romênia


California e "Grand Canyon"


: Tradução"Io che non vivo senza te"


"ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO, INCULTA E BELA"

A expressão "Última flor do Lácio, inculta e bela" é o primeiro verso de um famoso poema de Olavo Bilac, poeta brasileiro que viveu no período de 1865 a 1918. Esse verso é usado para designar o nosso idioma: a última flor é a língua portuguesa, considerada a última das filhas do latim. O termo inculta fica por conta de todos aqueles que a maltratam (falando e escrevendo errado), mas que continua a ser bela.

LÍNGUA PORTUGUESA

Olavo Bilac


Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amote assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!



Saudade


Sempre


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Beltaine

Rating:★★★★★
Category:Music
Genre: New Age
Artist:Inkubus Sukkubus

Samhain

Rating:★★★★★
Category:Music
Genre: New Age
Artist:Inkubus Sukkubus

Wytches

Rating:★★★★
Category:Music
Genre: New Age
Artist:Inkubus Sukkubus-

The Earth is my Mother(witches chant)

Rating:★★★★★
Category:Music
Genre: Other
Artist:Music is from side 1 of Libana The Circl




The Earth is our Mother we must take of Her 2X

Hey Yanna Ho Yanna Hey Yan Ya 2X

Her Sacred Ground we walk upon with every step we take 2X

Hey Yanna Ho Yanna Hey Yan Ya 2X

The Earth is our Mother she will take care of Us 2X

Hey Yanna Ho Yanna Hey Yan Ya 2X  Repeat 2X

The Earth is our Mother we must take care of Her 2X

Hey Yanna Ho Yanna Hey Yan Ya 2X

Witch's Rune

Rating:★★★★★
Category:Music
Genre: Other
Artist:?


Song: Witch's Rune
Artist: S.J.Tucker
Album: Blessings

Darksome night and shining moon
Balance of the dark and light
Hearken ye our witch's rune
As we perform our sacred rite

With earth and water, air and fire
By blade and bowl and circle round
We come to you with our desire
Let all that is hidden now be found

With censor, candle, book and sword
And ringing of the altar bell
We tie a knot within our cord
To bind our magic in a spell

Mother of the summer fields
Goddess of the silver moon
Join with us as power builds
Dance with us our witch's rune

Father of the Summer dew
Hunter of the winter snows
With open arms we welcome you
Dance with us as power grows

Dance with us a witches rune

By all the light of moon and sun
By all the might of land and sea
Chant the rune and it is done
As we will, so mote it be.

Wicca chant: The leaves on the trees

Rating:★★★★
Category:Music
Genre: Other
Artist:From the CD "Chanting II", The Museum of

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Veneza_Itália




Se tivesse de procurar uma palavra que substituísse "música" poderia pensar em "Veneza".
—Friedrich Nietzsche

La venus del espejo (Vênus ao espelho )

Vénus olhando-se ao espelho ou La venus del espejo é uma pintura de Diego Velázquez (1599-1660) que se encontra na National Gallery em Londres, onde é exibida como The Toilet of Venus ou The Rokeby Venus. O apelido "Rokeby" provém de que durante todo o século XIX estava no Rokeby Hall de Yorkshire.[1] Anteriormente pertenceu à Casa de Alba e a Godoy, época na que seguramente se conservava no Palácio de Buenavista de Madrid.

A obra representa a deusa Vênus numa pose erótica, deitada sobre uma cama e olhando a um espelho que sustém o deus do amor sensual, o seu filho Cupido. Trata-se de um tema mitológico ao que Velázquez, como é usual em ele, dá trato mundano. Não trata a figura como uma deusa senão, simplesmente, como uma mulher. Esta vez, porém, prescinde do toque irônico que emprega com Baco, Marte ou Vulcano.


Análise do quadro

Descrição


La Venus del espejo representa a deusa romana do amor, a beleza, e a fertilidade reclinada languidamente na sua cama, com as costas para o espectador—na Antiguidade, o retrato de Vênus de costas foi um motivo erótico visual e literário comum[32]—e com os seus joelhos dobrados. Assim amostra sem a parafernália mitológica que normalmente é incluída em representações da cena; são ausentes as joias, as rosas e a murta. Ao contrário da maior parte dos retratos prévios da deusa, que a amostram com cabeleira loura, a Vênus de Velázquez é morena.[31] Quando a obra foi inventariada pela primeira vez, foi descrita como "uma mulher nua", provavelmente devido à sua natureza controvertida.

A figura feminina pode ser identificada com Vênus devido à presença do seu filho, Cupido. Este aparece sem arco e setas. Cupido, grosso e ingenuamente respeitoso, até mesmo vulgar, tem nas suas mãos uma fita rosa de seda que está pregada sobre o espelho e rizada sobre o seu quadro. Sua função foi objeto de debate pelos historiadores da arte. Em geral, acredita-se ser uma espécie de atadura, um símbolo do amorbeleza. Esta é a interpretação que deu o crítico Julián Gallego, quem entendeu que a expressão facial de Cupido era melancólica, de maneira a que a fita seriam uns grilhões que uniam este deus com a imagem da beleza, assim deu à pintura o título de "Amor conquistado pela Beleza".[33] Foi sugestionado também que podia ser uma alusão aos grilhões usados por Cupido para atar os amantes, também que serviu para pendurar o espelho, e igualmente que se empregara para vendar os olhos a Cupido uns momentos antes.[31] vencido pela

O elemento mais original da composição é o espelho que sustém Cupido,[34] no que a deusa olha para fora, ao espectador da pintura[35] através da sua imagem refletida no espelho. Este fato de Vênus estar vendo o espectador através do espelho representa "a ideia da consciência da representação, muito característica de Velázquez".[36] E o espectador, pela sua vez, pode ver no espelho o rosto da deusa, esfumado pelo efeito da distância, e somente revela um vago reflexo das suas características faciais. A imagem desbotada é uma contradição barroca, pois Vênus é a deusa da beleza mas esta não se distingue bem. O aspecto desbotado do rosto levou a crer que realmente é uma mulher feia ou vulgar, uma aldeana em vez de uma deusa, o que alguns críticos entendem como alusão à capacidade enganosa da beleza. A crítica Natasha Wallace aludiu à possibilidade de a face não distinguida de Vênus ser a chave do significado oculto da pintura, no senso de que "não visa a ser um nu feminino concreto, nem sequer como um retrato de Vênus, mas como uma imagem da beleza absorta em si mesma".[37] Segundo Wallace, "Não há nada espiritual no rosto ou na pintura. O ambiente clássico é uma escusa para uma sexualidade estética muito material -não do sexo em si, senão uma apreciação da beleza que implica atração."[24]

As pregas dos lençóis da cama difundem a forma física da deusa, e apresentam-se para enfatizar as dramáticas curvas do seu corpo.[38] A composição usa nomeadamente tons de vermelho, branco, e cinza, empregados até mesmo na pele de Vênus; embora o efeito deste simples esquema cromático foi muito gabado, recentes análises técnicos demonstraram que p lençol cinza era em origem um "malva intenso", que atualmente se apagou.[6][39] As cores luminescentes usadas na pele de Vênus, aplicadas com um "tratamento suave e cremoso, fundente",[40] que contrasta com os cinzas obscuros e o preto da seda ou cetim sobre a qual ela repousa, e com o marrão da parede detrás da sua face.

Velázquez é capaz de conseguir profundeza graças à composição. Coloca objetos e corpos uns detrás de outros: os diferentes lençóis, corpo da Vênus, o espelho, Cupido, a cortina em diagonal, e a parede do fundo, dão a ideia de uma estância muito profunda.


Embora se pensa, em geral, que a obra se pintou do natural, a identidade da modelo é objeto de especulação como ocorre, por exemplo, com a Maja desnuda de Goya. Na Espanha da época era admissível que os artistas empregassem modelos nus masculinos para estudos; porém, o uso de modelos de nus femininos era mau visto.[42] Acredita-se que a pintura foi executada durante uma das visitas de Velázquez a Roma, e Prater assinalou que em Roma o artista "levou verdadeiramente uma vida de considerável liberdade pessoal que resultaria coerente com a ideia de usar um modelo feminino nu". Têm-se proposto diversas identidades para a modelo. Pensou-se na pintora italiana Lavinia Triunfi, que teria posado para Velázquez em Roma. Também se lançou a hipótese de a pintura representar uma amante de Velázquez que se sabe que teve estando na Itália, da qual se acredita que teve um filho;[24] Diversos documentos provam a existência de um filho ilegítimo. Aludiu-se a o modelo ser o mesmo que na Coroação da Virgem e A fábula de Aracne, ambas no Museu do Prado, e outras obras.[41]

Tanto a figura de Vênus quanto a de Cupido resultaram significativamente alteradas durante o processo de pintura, e como resultado aparecem as correições do artista a respeito dos contornos que inicialmente pintou.[43] Os "arrependimentos" podem ver-se no braço alçado de Vênus, que estava a princípio numa posição mais alta; na posição do seu ombro esquerdo, e na sua cabeça, que tinha um perfil mais acusado, mostrando um pouco da nariz.[44] Os infravermelhos revelam que Vênus estava originalmente mais incorporada com a sua cabeça volta para a esquerda.[6] Os contornos do espelho e o dorso de Cupido também foram alterados.[44] Uma zona na parte esquerda da pintura, que se estende desde o pé esquerdo de Vênus até a perna e pé esquerdo de Cupido, fica aparentemente indefinida, mas este rasgo é visto em outras das grandes obras de Velázquez e provavelmente era deliberado.[45]

http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%AAnus_ao_espelho



The Rokeby Venus (also known as The Toilet of Venus, Venus at her Mirror, Venus and Cupid, or La Venus del espejo) is a painting by Diego Velázquez (1599–1660), the leading artist of the Spanish Golden Age. Completed between 1647 and 1651,[3] and probably painted during the artist's visit to Italy, the work depicts the goddess VenusRoman god of physical love, her son Cupid. The painting is in the National Gallery, London. in a sensual pose, lying on a bed and looking into a mirror held by the

Numerous works, from the ancient to the baroque, have been cited as sources of inspiration for Velázquez. The nude Venuses of the Italian painters, such as Giorgione'sSleeping Venus (c. 1510) and Titian's Venus of Urbino (1538), were the main precedents. In this work, Velázquez combined two established poses for Venus: recumbent on a couch or a bed, and gazing at her reflection in a mirror. In a number of ways the painting represents a pictorial departure, through its central use of a mirror, and because it shows the body of Venus turned away from the observer of the painting.[4]

The Rokeby Venus is the only surviving female nude by Velázquez. Nudes were extremely rare in seventeenth-century Spanish art,[5] which was policed actively by members of the Spanish Inquisition. Despite this, nudes by foreign artists were keenly collected by the court circle, and this painting was hung in the houses of Spanish courtiers until 1813, when it was brought to England to hang in Rokeby Park, Yorkshire. In 1906, the painting was purchased by National Art Collections Fund for the National Gallery, London. Although it was attacked and badly damaged in 1914 by the suffragette Mary Richardson, it soon was fully restored and returned to display.

Description


The Rokeby Venus depicts the Roman goddess of love, beauty and fertility reclining languidly on her bed, her back to the viewer—in Antiquity, portrayal of Venus from a back view was a common visual and literary erotic motif[7]—and her knees tucked. She is shown without the mythological paraphernalia normally included in depictions of the scene; jewellery, roses, and myrtle are all absent. Unlike most earlier portrayals of the goddess, which show her with blond hair, Velázquez's Venus is a brunette.[6] The female figure can be identified as Venus because of the presence of her son, Cupid.

Venus gazes into a mirror held by Cupid, who is without his usual bow and arrows. When the work was first inventoried, it was described as "a nude woman", probably owing to its controversial nature. Venus looks outward at the viewer of the painting[8] through her reflected image in the mirror. However, the image is blurred and reveals only a vague reflection of her facial characteristics. The critic Natasha Wallace has speculated that Venus's indistinct face may be the key to the underlying meaning of the painting, in that "it is not intended as a specific female nude, nor even as a portrayal of Venus, but as an image of self-absorbed beauty."[9] According to Wallace, "There is nothing spiritual about face or picture. The classical setting is an excuse for a very material aesthetic sexuality—not sex, as such, but an appreciation of the beauty that accompanies attraction."[10]

Intertwining pink silk ribbons are draped over the mirror and curl over its frame. The ribbon's function has been the subject of much debate by art historians; suggestions include an allusion to the fetters used by Cupid to bind lovers, that it was used to hang the mirror, and that it was used to blindfold Venus moments before.[6] The critic Julián Gallego found Cupid's facial expression to be so melancholy that he interprets the ribbons as fetters binding the god to the image of Beauty, and gave the painting the title "Amor conquered by Beauty".[11]

The folds of the bed sheets echo the goddess's physical form, and are rendered to emphasise the sweeping curves of her body.[4] The composition mainly uses shades of red, white, and grey, which are used even in Venus's skin; although the effect of this simple colour scheme has been much praised, recent technical analysis has shown that the grey sheet was originally a "deep mauve", that has now faded.[12] The luminescent colours used in Venus's skin, applied with "smooth, creamy, blended handling",[13] contrast with the dark greys and black of the silk she is lying on, and with the brown of the wall behind her face.


The Rokeby Venus is the only surviving nude by Velázquez, but three others by the artist are recorded in 17th-century Spanish inventories. Two were mentioned in the Royal collection, but may have been lost in the 1734 fire that destroyed the main Royal Palace of Madrid. A further one was recorded in the collection of Domingo Guerra Coronel.[15]Venus and Adonis, and a Psyche and Cupid.[16] These records mention "a reclining Venus",

Although the work is widely thought to have been painted from life, the identity of the model is subject to much speculation. In contemporary Spain it was acceptable for artists to employ male nude models for studies; however, the use of female nude models was frowned upon.[17] The painting is believed to have been executed during one of Velázquez's visits to Rome, and Prater has observed that in Rome the artist "did indeed lead a life of considerable personal liberty that would have been consistent with the notion of using a live nude female model".[17] It has been claimed that the painting depicts a mistress Velázquez is known to have had while in Italy, who is supposed to have borne his child.[10] Others have claimed that the model is the same as in as a Coronation of the Virgin and Las Hilanderas, both in the Museo del Prado, and other works.[14]

The figures of both Venus and Cupid were significantly altered during the painting process, the result of the artist's corrections to the contours as initially painted.[18]Pentimenti can be seen in Venus's upraised arm, in the position of her left shoulder, and on her head. Infra-red reveals that she was originally shown more upright with her head turned to the left.[12] An area on the left of the painting, extending from Venus's left foot to the left leg and foot of Cupid, is apparently unfinished, but this feature is seen in many other works by Velázquez and was probably deliberate.[19] The painting was given a major cleaning and restoration in 1965–66, which showed it to be in good condition, and with very little paint added later by other artists, contrary to what some earlier writers had asserted.

http://en.wikipedia.org/wiki/Rokeby_Venus